Em Angra, Gianne Albertoni revela vontade de ser mãe e boa relação com a maturidade
Com uma história de vida semelhante e fisicamente parecida com Elke Maravilha (1945–2016), que também foi modelo e tinha 1m80 de altura, Gianne Albertoni (36) interpretou a artista para o filme Chacrinha: o Velho Guerreiro, com estreia este ano, e, desde então, herdou o colorido dela. “Ela deixou uma energia muito vibrante para mim, principalmente após o longa”, afirmou a atriz, modelo e apresentadora. E foi assim, cheia de cor, acessórios e um turbante de toalha na cabeça, que Gianne movimentou a Ilha de CARAS. “Gosto de viver, de desfrutar... Quero todo mundo feliz junto”, filosofa ela, tão destemida quanto seu ídolo. Ousada, há mais de um ano deixou a TV aberta para investir em seu canal na internet, um dos projetos que está desenvolvendo. “Adoro desafios na vida. Gosto de coisas novas.”
– Elke teve oito casamentos. Será que seguirá esta linha?
– Vou casar também. Ainda dá tempo de casar várias vezes, mas quero só uma. (risos) Amo o meu namorado.
– Você e Sérgio Gobetti já namoram há oito anos. O que falta para o casamento?
– Como modelo, vivia viajando, sabe? Depois fui fazer teatro, morei no Rio... Fiz faculdade. Minha vida é muita loucura.
– Por que investir na web?
– Trabalhei na Record TV muito tempo. E comecei a interagir com o portal R7. Foi quando as plataformas começaram a ter uma visibilidade. Gosto de conversar com as pessoas.
– Dá saudade da TV?
– Nem um pouco. Por isso que gosto de viver o hoje. Trabalho como modelo, faço umas coisas... Gosto de viver o que estou fazendo no momento. Foco muito naquilo, para não me arrepender.
– Não tem medo de passar por mudanças?
– É isso. O tempo passa, tudo passa. Quando somos jovens, somos muito ansiosos. Ainda sou muito ansiosa, mas aprendi a lidar e aproveitar o que está acontecendo.
– Mas e a frustração?
– É difícil eu ficar frustrada. Fico assim quando alguém se incomoda... Tudo é um grande aprendizado.
– O que você se permite fazer hoje que não fazia quando só modelava? Comer mais, por exemplo?
– A vantagem de a gente ficar mais velha é aprender com as coisas. Nunca fui neurótica com comida. Tenho uma vida saudável, mesmo. Comecei com 13 anos. Não tinha noção nenhuma disso. Minha mãe que cuidava dessa parte. Comecei a malhar porque senti necessidade física de ter uma disposição maior.
– Sempre teve uma boa aceitação com o corpo?
– Sempre foi minha ferramenta de trabalho. Quando era muito jovem, era mais difícil, pois era muito magrela. Fui aprendendo a lidar com ele.
– O que falta conquistar?
– Ah, várias coisas... Quero conhecer o mundo. Ter filho, casar... É uma vontade. Mas não tenho crise. Gosto de ficar mais velha. A pessoa vai ficando interessante mais madura. O olhar muda. Você fica um pacote muito mais recheado, sabe?
– Nada lhe tira do prumo?
– A vida não é nada fácil. Mas não deixo as coisas que são difíceis se tornarem maiores do que as que são mais legais. Mas toda a profissão, por exemplo, é difícil. Tem que saber lidar. A vida não é cor de rosa.
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