Com o filho, ator faz balanço da carreira e diz que está em paz após perdas e armadilhas profissionais
Aos 40 anos de carreira, dois casamentos, um circo para chamar de seu e quatro filhos, Marcos Frota (61) constata na Ilha de CARAS que se tornou o ‘senhor do seu destino’. “Hoje, experimento a sensação de liberdade. Durmo em paz e acordo feliz da vida”, conta o intérprete do inesquecível Tonho da Lua da novela Mulheres de Areia, de 1993. Ao lado de Taynã (27), um de seus herdeiros, o ator realça o poder dos sentimentos em uma história marcada por vitórias, mas também de armadilhas na profissão e momentos de dor como a morte da primeira mulher, Cibele, em 1993. “A vida é um somatório de erros e acertos. Não tenho vergonha de nada. Mas se pudesse voltar atrás consertaria algumas coisas. Por que não?”, avalia ele, pai ainda de Apoena (35), Amaralina (37) e Davi (17), este com Carolina Dieckmann (38). “Ele é um homem forte”, elogia Taynã, único que trabalha com ele.
– Tendo filhos criados, o sentimento é de dever cumprido?
– A paternidade é eterna. Agora cabe a mim cuidar da saúde deles. Porque os sonhos eles estão tocando. Nunca imaginei que fosse tão bom chegar aos 61 anos. Ainda tenho o vigor, a alegria e a paixão, mas aliada à sabedoria que a experiência traz. Estou mais paciente... Não tenho que bajular nada e nem ninguém.
– Aos 40 anos de carreira, está satisfeito com sua trajetória?
– O ator é inquieto. Estamos sempre em busca do que virá. É bonito ter um sentimento de gratidão com o que passou. Usar isso tudo o que aprendi, nesses 40 anos de carreira e de vivência. Muita dor e momentos de dificuldades.
– Mas do que está falando especificamente?
– Fiquei viúvo. E as armadilhas que a carreira artística te coloca.
– A fama subiu à cabeça?
– Sim. Já cometi todos os equívocos possíveis. Mas o Tonho da Lua me deu três coisas: um personagem icônico que entrou para a história da televisão e é compartilhado por todas as gerações, contracenar com os grandes nomes da TV brasileira e a humildade. O Tonho da Lua proporcionou aquilo que o artista não pode se esquecer que é tirar o véu da vaidade.
– Então o Tonho foi um marco profissional e pessoal?
– Foi. Naquele ano fiquei viúvo, inaugurei meu circo e fui o tema do Criança Esperança. Foi muito marcante. É impossível esquecer. E quando a minha esposa foi para o céu em um acidente de carro, na frente da minha casa, é difícil falar isso, mas estava preparado pela espiritualidade para passar por esse momento. Minhas queridas Ivani Ribeiro e Solange Castro Neves me introduziram por esse caminho. Elas falavam para eu me divertir com o Tonho, mas para não esquecer do lado espiritual. Quantas lágrimas. Mas sabe o que aprendi? A agradecer mesmo nos momentos difíceis.
– É a lição que tira da vida?
– Acho que o objetivo de todos deve ser a busca e o encontro da paz. Com tanta intensidade, caminhos, dores, perdas e emoções digo que estou curtindo este momento que é o encontro comigo.
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