“Casei com 22 anos, tive filho. Por isso, acho que não estou me assustando muito. Pesa para aquelas pessoas que querem manter o sonho de Peter Pan, eu não tinha muito isso. Assumi logo uma vida de mãe”, conta a gaúcha
Eleita a mulher mais bonita do País no Miss Brasil 1993, a gaúcha Leila Schuster (42) lida com serenidade com a questão do envelhecimento. “Eu sempre fui trabalhando a cabeça para isso...”, explica, na Ilha de CARAS. O fato de ter assumido responsabilidades cedo, como o nascimento do filho, Klaus (19), de relação anterior, contribuíram para que o amadurecimento chegasse mais rápido. “Casei com 22 anos, tive filho. Por isso, acho que não estou me assustando muito. Pesa para aquelas pessoas que querem manter o sonho de Peter Pan, eu não tinha muito isso. Assumi logo uma vida de mãe, no Rio, sem a família perto, administrando casa”, conta. Apesar de tratar com equilíbrio o passar dos anos, é notório que o tempo só tem feito bem a Leila. Com 65kg em 1,78m, ela chama a atenção por onde passa, não só pela beleza, mas também pela simpatia e carisma. “Minha receita de felicidade é dar muita risada, fazer o que gosto e estar feliz ao lado das pessoas que amo”, enumera ela, que comanda a loja virtual Miss Schuster, apresenta um quadro de lifestyle no Programa Amaury Jr., na Rede TV!, e está casada há seis anos com José Luiz Gandini (57), presidente da Kia Motors do Brasil.
O que rege a união de vocês em uma época de relações tão descartáveis?
Acho que eu ter trocado o Rio por Itu, no interior paulista, tornou a relação mais equilibrada, no sentido de estarmos muito mais um com o outro. A gente almoça junto todo o dia. É o nosso break para conversar, planejar coisas diferentes para o fim de semana. E, como ele tem viagens a trabalho, a maioria das vezes vou junto. Também acho que nossas fases de vida contribuíram para que desse certo. Se fosse mais nova, acho que não conseguiria ficar em cidade pequena. Hoje, estou numa situação tranquila, sem afobação de querer sair, estar em restaurantes diferentes. Então, essa vida mais calma que a cidade proporciona, acho que ajuda muito na relação.
O que cada dia mais admira no seu marido?
Ele tem um senso de humor bárbaro. Apesar de ser o empresário que é, com todas suas responsabilidades, ainda mais com o País passando por essa crise econômica, ele chega em casa e consegue, muitas vezes, ser palhaço. (risos) E eu admiro muito essa capacidade de transformação, de administrar as coisas e estar sempre equilibrado. Acho que as relações são muito baseadas nisso, você não pode nunca deixar de admirar o outro, torcer, aplaudir. E, entre nós, não existe guerrinha de ego ou possessividade.
Acha que seu filho, Klaus, se tornou o jovem que imaginava?
Mais do que isso. Ele é um guri supercentrado, inteligente, ajuizado e ama esporte. Uma das minhas maiores preocupações quando eu e Zé resolvemos casar, e a necessidade da mudança para Itu, era o Klaus. Ele estava no ensino médio na época. É carioca, surfista, faz jiu-jítsu. Aí, tivemos uma conversa franca. Ele não veio para Itu. Queria se formar no ensino médio e estudar fora do País. E administramos isso de maneira bacana, sempre o visitando. Agora já está no segundo ano da faculdade de Administração nos Estados Unidos. Morro de saudades, mas quando tem feriadão, vou para lá ou ele vem. Nos falamos todo dia.
Ainda sobre o Miss Brasil... Você parece ter vivenciado muito o momento, mas quando passou, conseguiu virar a página. É isso?
Tem uma coisa que sempre digo... Dar tanta importância para isso é meio frívolo. Eu fui Miss Brasil, ok. Fui, como diz, no passado. Acho que as pessoas também não cobram isso, apesar de ser uma coisa que nunca mais na vida você se livra. Lógico que me dá orgulho. Fui para fora, trabalhei como modelo. Nunca deixaria de valorizar. Mas também fiquei sempre bastante atenta para não ficar deslumbrada por ter esse título.
Mas você continua sendo uma mulher muito bonita...
Aí acho que foi uma consequência de sorte, genética, de conseguir manter o corpo legal. Nunca me descuidei de atividades físicas, de alimentação saudável. Então, você envelhece com a cabeça boa.
Você se gosta hoje?
Eu me adoro! (risos) Acho que estou superbem. Não fico com essa neura. Amigas contemporâneas minhas dizem: ‘Quando a gente acorda, o colo está todo enrugado.’ Respondo: ‘Nossa, nunca olhei...’ São coisas óbvias, a pele vai perdendo o tônus, você vai tendo que pintar o cabelo. Mas não ligo. Procuro meditar sobre isso. Qual seria a solução? Morrer jovem? Não quero, adoro viver! Então, desencanei, sou supersatisfeita comigo mesma. E o legal é que o meu marido tem uma cabeça boa. Se em algum momento eu comento algo, ele diz que estou maravilhosa, enche a minha bola.
É adepta de procedimentos cirúrgicos para rejuvenescer?
Já fiz botox, faço os meus tratamentos estéticos, de drenagem. Apesar de malhar bastante, eu faço esteira, transport, musculação e yoga, sempre tem essas novidades que ajudam. E acho que, se precisar, a gente deve sempre recorrer a isso. Mas nunca fiz cirurgia drástica para mudar o corpo. Também acredito que devemos manter a coisa ‘dentro’, seguir uma dieta saudável para ter energia e levar a vida bem e feliz.
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