Atriz de 'Rock Story' e musicais realça a total harmonia com o produtor
O casal Fabi Bang (32) e Rique Azevedo (42) costuma brincar que há um terceiro elemento na relação deles: o palco. Sucesso em musicais como Wicked, de 2016, e Kiss Me, Kate – O Beijo da Megera, de 2015, e no ar na novela global Rock Story, a dedicação da atriz é tão grande em cena que isso divide sua atenção com o marido. “Tenho um adultério assumido com esses projetos. E Rique teve que aceitar”, diverte-se Fabi, pela primeira vez na Ilha de CARAS. “Já estou acostumado. Sei que quando ela mergulha em um trabalho desses, o tempo fica muito pequeno para a nossa relação. Respeito ao máximo esse momento”, constata o produtor musical, destacando que tanto sacrifício da mulher tem tido o seu valor. Fabi atesta que conquistou mais segurança na carreira e como pessoa. “A minha história é de motivação e superação. Sempre me senti o patinho feio das companhias teatrais. Ano passado, estava liderando uma. Pensei em desistir sim, chorei, fiz terapia. E estou aqui, feliz”, acrescenta a cantora, que estreou, na Ilha, o seu show solo inédito.
Juntos há sete anos e meio, Fabi e Rique também têm uma sintonia profissional. Acabaram de lançar o single Ironias e ela participa do Little Nation, um projeto do amado em parceria com Samille Joker (33). “Quero construir uma família com Rique. Porém, mais uma vez devo adiar a maternidade pelo trabalho”, conta.
– Como se conheceram?
Rique – Meu irmão, Philipe, fazia A Bela e a Fera com ela. Um dia fui buscá-lo na porta do teatro e vi a Fabi. Foi amor à primeira vista. Um encontro especial, totalmente fulminante. Algo que me fez realmente pensar em ter alguma coisa séria. E eu a convidei para sair.
Fabi – Ele foi direto, objetivo. Me beijou sem dar boa noite.
– Fabi canta para você?
Rique – O dia inteiro. Quando está em época de ensaios, aí realmente é mais intenso.
Fabi – Para ele é um presente, já para os vizinhos... A nossa casa é como se fosse os bastidores de um teatro. Canto a trilha de musicais e sou apaixonada pela obra da Elis Regina; meu projeto de vida é em algum momento interpretar essa mulher que admiro.
– Mais uma vez, o trabalho adia os planos pessoais. O desejo da maternidade é certo mesmo?
– Sim, meu sonho é ser mãe. A vida de palco exige que eu esteja disponível. Não daria certo, por exemplo, voar grávida em cena. Mas ter um filho faz parte dos nossos planos e queremos realizar isso em breve. O desejo está batendo há muito tempo. Tenho instinto maternal desde jovem. Com 22 anos, já tinha essa vontade. O universo infantil faz parte do meu, me comunico muito bem com as crianças, a gente tem uma troca. Uma hora acontece.
– Você fala disso por causa dos musicais em que atuou, como A Bela e a Fera, não é? E como foi sua infância?
– Minha mãe, Maria Lucia Bang, trabalha no Saara, um mercado popular no Rio. Ajudei muito desde que era bem pequena. Ela vende artigos para festa. Esse lugar é um exercício teatral, é muito enriquecedor para o artista. Mas descobri que seria profissional antes disso. Com 3 anos, eu já estava em cima da mesa batendo palma, rebolando e fazendo todo mundo cantar. Já tinha um comprometimento de entreter as pessoas. Sempre fui assim, comunicativa.
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