Deck Ofurô

By Jairo de Sender, inspirado no Japão

Redação Publicado em 22/12/2010, às 18h42 - Atualizado em 07/06/2012, às 23h25

Os elementos tradicionais do Japão ganham um toque moderno. A ideia é fazer uma brincadeira. - CADU PILOTTO; PRODUÇÃO: CLAUDIO LOBATO E ANA LUIZA VEIGA
O arquiteto Jairo de Sender (53) praticamente refez, através de fotos e lembranças, a sua viagem ao Japão, há cerca de 10 anos, para compor o deck do ofurô. "Vem aquela coisa de voltar no tempo. Tive um flashback mesmo. E foi prazeroso, porque lembrei de muita coisa bacana, das minhas idas a cidades como Tóquio, Nara e Kamakura. Deu até vontade de voltar. Para qualquer canto que você olha lá, tudo chama a atenção", disse ele, referindose às tradições e à cultura milenar que são atrativos valiosos no país de 128 milhões de habitantes. Outro fator que também contribuiu para ele formatar o seu projeto foi uma visita, em 2009, à um showroom de ofurôs em uma feira de Milão. "Vi coisas incríveis", comentou, ao lado do filho Miguel (12). A partir daí, novas idéias foram surgindo. A bandeira do Japão, branca com uma bola vermelha ao centro representando o sol, foi citada em tapetes de borracha em formato de flores, criados pelo designer Marzio Fiorini (48) e espalhados sobre o chão do deck. "Quis trazer para cá também essa coisa de irreverência. Por isso, misturei de tudo um pouco. A gente vê móveis orientais de madeira, chaises, cadeiras de alumínio e de fibra sintética branca. Tudo isso dividindo o mesmo ambiente", contou. No local, de cara para o mar de Angra dos Reis, os convidados desfrutarão de três espaços: o de banho, o de relaxamento e outro para conversar. "Tem que ser confortável para quem estiver dentro da banheira e também para quem estiver fora. Mesmo que a pessoa não esteja participando da atividade, desejo que ela usufrua de todas as formas desse ambiente", disse. Na estrutura de bambu criada sobre o ofurô, que comporta até cinco pessoas, com direito a ducha de hidromassagem, Jairo pendurou várias palavras de alento, como equilíbrio, sorte, pensar e casamento. "Se vê muito isso na cultura japonesa. Como a pessoa já vem para cá buscando relaxamento, acaba também podendo refletir sobre a sua vida através desses dizeres", completou. O segundo mais veterano da Ilha, com 15 participações, Jairo sempre se empolga com as propostas. "Tudo no meu trabalho é desafiador. Gosto disso. E o tema esse ano não poderia ser melhor, até porque normalmente dou um toque oriental em meus projetos", completou. O encontro com os colegas de profissão também motiva o arquiteto, principalmente a troca de informações sobre a área. O melhor, segundo ele, é que não há nenhum tipo de rivalidade. "A competição entre nós é zero. O que existe é cooperação, um sempre ajuda o outro. Aqui, os gansos andam juntos. Quando um está sozinho é porque ficou perdido (risos). No fim, é uma grande confraternização", celebra ele.
Ilha de Caras

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