Na trama de 'Aquele Beijo' como Belezinha, Bruna Marquezine alia amadurecimento com o lado de moleca
Ela estreou nas telinhas aos sete anos, como Salete de Mulheres Apaixonadas, de 2003, cresceu sob os olhos do público e hoje revela-se uma atriz com maturidade e profissionalismo de fazer inveja a veteranas. No ar como a Belezinha da novela global Aquele Beijo, Bruna Marquezine (16) sofreu um bocado no decorrer da trama das 7 — apaixonou-se e desiludiu-se, engravidou e perdeu o bebê, casou e anulou a união —, mas na vida real, a atriz anda rindo à toa. “Belezinha e eu só temos em comum a idade. Ela passou por muita coisa ruim, era uma menina romântica e sonhadora, mas acabou endurecendo por dentro. Aprendi muito com ela, principalmente a valorizar as oportunidades que a vida me dá. Tenho uma família maravilhosa, um trabalho que amo, muita saúde e vontade de crescer. Sou 100% feliz”, diz. Na Ilha de CARAS, a adolescente de sorriso encantador mostrou estar em forma. “Tenho 1,70m e uns 56, 57kg, não sei bem. Malho e pratico esportes, mas confesso que não consigo seguir dieta por muito tempo. Procuro me alimentar bem, evito carboidratos no jantar e fujo das besteiras, mas no fim de semana tem que ter um docinho”, entrega ela.
– Por ser famosa, acredita sofrer mais cobranças do que as outras garotas da sua idade?
– O público acompanhou meu crescimento como atriz e também pessoal, isso de certa forma foi bom. Não tenho grilos, mas a adolescência é complicada, tudo muda, cabeça, corpo. Estou feliz comigo, mas também nunca sonhei em ser a mais linda ou coisa do tipo. Algumas pessoas acham estranho a “Salete” beijando na boca, mas aquela menina cresceu... (risos)
– É vaidosa?
– Quando eu era mais nova minha mãe sofria comigo. Fazer as unhas era um tormento, hidratação no cabelo, para quê? De uma hora para outra acordei vaidosa (risos). Para a novela, usei um aplique. Miss tem sempre cabelão, né? Este foi o trabalho para o qual mais me produzi. Adoro moda, acompanho as tendências e sou consumista até, mas tenho pavor de sair na rua parecendo um catálogo. Só uso o que me agrada, a melhor parte é sair para fazer compras.
– Você já cometeu algum pecado de beleza?
– Muitos! Já cortei a franja sozinha, tentei fazer a unha e me machuquei toda e na primeira vez que me depilei em casa, foi horrível, fiquei cheia de cera. Mas por causa do trabalho aprendi a fazer cabelo e maquiagem, até que fica bom. O problema é cortar a franja (risos).
– Como consegue conciliar escola, trabalho e vida pessoal?
– É impossível alguém se dedicar 100% a só uma coisa, por isso tem que se dividir bem. Equilíbrio é a chave de tudo. A Globo tem essa preocupação com a escola, que deve estar sempre em primeiro lugar. Não dá para se deslumbrar, achar que tem um emprego, um salário e desencanar das notas. A gente nunca sabe o dia de amanhã.
– E como os colegas lidam com a sua fama?
– As pessoas ficam curiosas e me perguntam sobre o dia a dia nos estúdios do Projac, mas ao mesmo tempo, como convivem direto comigo e sabem bem como sou, não me tratam diferente. Troquei de escola há cerca de um ano, estava bem tímida, morrendo de medo, mas logo no primeiro dia me enturmei, bati papo com todo mundo. Eu falo muito, sou extrovertida e adoro fazer novos amigos. O interesse deles é, de verdade, na nossa amizade e não na Bruna atriz.
– Mas já passou por uma situação que alguém se aproximou de você por interesse?
– Interesse sempre tem em todas as profissões, não é só no meio artístico. Tenho muita noção do que se passa à minha volta, sou pé no chão. Vim de uma família batalhadora e as coisas nunca caíram do céu para mim.
– O que faz nas horas vagas?
– Costumo dizer que música e filmes são os meus vícios! ( risos) E também gosto de ficar com amigos, às vezes fazendo nada, qualquer bobeira me diverte. Vou ao cinema, à praia, saio para jantar.
– Você se arrepende de alguma escolha que tenha feito?
– Não, sou muito feliz! Com o tempo, vou aprendendo e gostando mais do que faço. É bacana viver personagens diferentes, opostos de mim. Sou muito moleca e espero continuar assim sempre, rir é o melhor remédio e o mais barato. Mas quem conhece esse meu lado moleca são os meus amigos, quando eu estou à vontade. No trabalho, sou superséria.
– Na novela, que final deseja a Belezinha?
– Espero que ela termine feliz, seja com o Agenor, personagem do Fiuk, ou sozinha. Sou fã de finais felizes, seja na vida real ou na ficção. Seria legal se ela ganhasse o concurso de miss. O importante é seguir em frente com seus projetos pessoais, essa é a grande mensagem.
– A personagem enfrentou uma barra ao engravidar nova. Qual sua opinião sobre o assunto?
– Engravidar na adolescência não é a coisa mais poética do mundo. Um dos meus maiores sonhos é ser mãe, sou apaixonada por crianças, mas quero que isso aconteça bem mais para frente. Filho é uma bênção, mas tem de vir na hora certa. Quando você não tem estrutura financeira e psicológica, é a tal história de uma criança cuidando de outra. Acho que é um assunto que deve ser falado, tem de alertar e parar de achar que nunca vai acontecer com a gente.
– Você está namorando?
– Não, mas também não tem nenhuma razão especial para estar sozinha. Não sou muito de baladas, de sair à noite para “pegar vários”. Gosto mesmo de namorar, conhecer a pessoa. Não julgo ninguém, mas ficar não é para mim.
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