ARTE E TRADIÇÃO ALEGRAM A SERRA GAÚCHA

NA VILLA, MÚSICA, CHURRASCO E MALABARISMO EM CONFRATERNIZAÇÃO DA SÉTIMA ARTE

Redação Publicado em 22/08/2007, às 15h29

Em Gramado, Anderson, Wagner, Guilherme, Rocco, Del Cueto, Ingra, Marcela, Claudia, Fábio Barreto, Cláudia (em pé), Max, Eduardo, Felipe e Denise -
por Aline Cebalos, Bianca Portugal, Luciana Marques e Ranieri Maia Rizza Uma frente fria empurrou para bem longe da cidade de Gramado a massa de ar tropical que mantinha os gaúchos sob um verão provisório, com termômetros marcando 20 graus, e trouxe as baixas temperaturas de volta à serra gaúcha. Com média de 7 graus, os convidados do tradicional churrasco da 10ª temporada de inverno na Villa de CARAS se aqueceram com peles, animado bate-papo e o fogo de chão feito pelo restaurante Porcão, exatamente como faziam as tribos indígenas do século XIX que habitavam a região e criaram o que hoje se convencionou chamar de 'assado gaúcho'. Para marcar a confraternização entre atores, diretores, produtores de cinema e várias personalidades de diferentes áreas que participaram do 35º Festival de Cinema de Gramado, uma novidade: pela primeira vez o grupo circense Tholl se apresentou na Villa, desafiando a gravidade com números de acrobacia que fizeram os convidados suspirarem a cada segundo. "Tive muita sorte de conseguir esses dias de folga para estar aqui hoje. Estou muito feliz e impressionado com a qualidade dos artistas locais, como o Tholl. Quase não respirei durante todo o show", disse Max Fercondini (21), o Aquiles de Sete Pecados, para os amigos Wagner Santisteban (24) e Felipe Camargo (47). O jovem músico Lucas Lima (14) completou a programação da tarde e embalou a todos com seu violão e canções tradicionais do Rio Grande do Sul. Às seis horas da manhã, com o céu ainda escuro, os funcionários do grupo Porcão já cavavam um grande buraco no jardim da Villa para a fogueira. Meia hora depois, com a lenha acesa, os espetos com costelas foram colocados em volta do fogo. Tudo feito com antecipação para que o assado de costelão ficasse pronto a tempo. "Precisa ficar no fogo por pelo menos seis horas para que a carne fique macia e dissolva na boca", explicou Manuel Melo (35), um dos responsáveis pelo churrasco. Os cuidados e caprichos com a tradição localganharam elogios até mesmo dos nativos do Rio Grande do Sul, como as duas Misses Brasil Leila Schuster (33), eleita em 1993, e Deise Nunes Ferst (39), de 1986. "Nossa! Está perfeito. E tudo feito por um restaurante carioca. Estou impressionada. Eles são realmente incríveis", elogiou Leila. Menos entendidas no assunto, Pepita Rodrigues (56), nascida na Espanha e criada em SP, e a paulista Sabrina Sato (25) divertiam a todos com a descoberta da origem de ambas. "Vocês acreditam que nós duas crescemos em Penápolis? Nem eu estou crendo que descobri alguém de lá também. É uma cidade micro, na região noroeste de São Paulo, com pouco mais de 58 000 habitantes! Acabei de conhecer a Sabrina e ela já é minha melhor amiga", dizia Pepita, que fez várias fotos com a conterrânea para seu álbum pessoal antes de se deliciar com a voz do cantor Lucas Lima. "É uma graça. Ele me lembra tanto meus filhos", contou a atriz, mãe dos atores e músicos Giba Di Pierro (36), Dado (27) e Fernando Dolabella (23). Lucas, que canta profissionalmente desde os 8 anos, abriu o show com músicas nativistas gaúchas, como o Canto Alegretense, de Neto Fagundes (44), e encerrou com pop rock, com Eu Sei, do grupo Papas da Língua. "Achei trilegal cantar para tantas pessoas famosas e ainda conhecer a Villa", disse o jovem músico de Viamão, região metropolitana de Porto Alegre, que lança seu primeiro CD, 40 Graus, ainda este ano. "É incrível as nuances que ele faz com a voz. Surpreendem e transmitem muita força", elogiou Babi Xavier (33). Freqüentador assíduo do churrasco da Villa, Eduardo Galvão (44) se impressionou ainda com o grupo Tholl. Os 18 integrantes, que já viajaram por todo o Brasil e se preparam para começar turnê internacional nos próximos meses, apresentaram no Lounge Citroën o espetáculo Tholl, Imagem e Sonho, no qual fazem acrobacias de solo, de arremesso, números com perna-de-pau, contorcionismo, equilibrismo e malabarismo. "Costumo dizer que comer churrasco na Villa é ponto facultativo. Mas este ano me pegaram de surpresa mesmo. Fiquei pasmo com esse grupo", disse o ator, que na noite anterior fora ovacionado no tapete vermelho do Palácio dos Festivais por seu Urbano de Paraíso Tropical. Presença ilustre na Villa e acostumada a assistir grandes espetáculos em todo o mundo, a atriz Marília Pêra (64) também prendeu o fôlego com as acrobacias do Tholl. "Eles têm o nível de qualidade do Cirque du Soleil. São incríveis. Muito bem preparados, com técnica bastante apurada", disse a atriz, que se prepara para voltar à TV na novela global Duas Caras, com estréia prevista para 1º de outubro, e esteve em Gramado por conta de seu último longa, Jogo de Cena, de Eduardo Coutinho (74). "Estou estreando na Villa de CARAS. Adorei. É lindo!", disse Marília, ao lado dos atores Antônio (68) e Rocco Pitanga (27). Mas ninguém irradiava mais alegria do que Ingra Liberato (40). Eleita Melhor Atriz por sua atuação como Valéria em Valsa para Bruno Stein, de Paulo Nascimento (43), ela celebrou seu primeiro Kikito cercada por amigos que não reencontrava desde que se mudou para o Sul, em 2001. "Estou muito emocionada pelo prêmio, mas ele sozinho não seria nada. O melhor é rever todos esses atores e diretores. Nada melhor que passar a tarde com quem a gente gosta, boa bebida, boa comida e, ainda por cima, excelentes espetáculos", disse Ingra. FOTOS: MARTIN GURFEIN, CADU PILOTTO, LIANE NEVES, MARIANA VIANNA E RAMIRO DE JESUS Clique aqui para fazer um tour virtual na Villa de Caras
Ilha de Caras

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