Adriana Birolli: Sem pressa para se entregar a uma nova paixão

A atriz revela que sua personalidade racional contribui para que seja exigente na hora de apostar em um relacionamento

Redação Publicado em 24/01/2011, às 17h25 - Atualizado em 07/06/2012, às 23h25

Na Ilha de CARAS, na praia em frente ao Lounge NIVEA, ela relaxa. Solteira há mais de um ano, Adriana afirma que, para ela, no amor beleza não é fundamental. - LEANDRO PIMENTEL; AGRADECIMENTO: VICTOR DZENK, H. STERN, TUFI DUEK E SCHUTZ
Solteira há um ano e meio, a atriz Adriana Birolli (23) confessa que não é o tipo de mulher que se entrega facilmente a uma paixão. Para ela, ser uma pessoa racional a impede de apostar em relacionamentos superficiais. "Só me envolvo em um namoro se estiver predisposta a isso. Tem gente que dá para sacar de longe que não vale a pena. Insistir é burrice. Você pode transformar o sentimento em amizade", pondera, na Ilha de CARAS. A atriz, no entanto, admite sentir falta de uma com panhia constante. "É claro que todo mundo quer ser amado. Mas não sou ansiosa quanto a isso. Tudo tem o seu tempo. Vale muito mais a pena esperar algo bacana que se arrepender depois. Não sou nem um pouco impulsiva", acrescenta ela, segura. Adriana, que garante nunca ter passado por desilusão amorosa, ressalta sua dedicação total à carreira desde a estreia na TV, já em horário nobre, na trama global Viver a Viva (2009/2010). Atualmente, a atriz está cotada para fazer a próxima novela das 8 da emissora, Fina Estampa, com estréia prevista para novembro. "Com o tempo, a profissão me amadureceu como pessoa, mas também me deixou mais mulherzinha. (risos) Não ligava para a vaidade. Era moleca, não gostava nem de ir ao shopping", confessa Adriana, enquanto passa no corpo o NIVEA Sun Protect & Bronze. - Quando você abre sua guarda para uma conquista? - Honestamente, eu não sei. Acho que quando admiro uma pessoa as coisas fluem naturalmente. Não adianta ficar procurando. - A aparência é importante? - Para mim, importa muito mais o que a pessoa é por dentro. O físico bem ou mal se deteriora. O que vale é quando alguém me faz bem. Um simples abraço significa muita coisa. Gosto de quem me coloca para cima, incentiva... Não tenho como definir isso. - E acha difícil encontrar uma pessoa desse jeito? - Com certeza, é. Acredito que esse seja um dos grandes mistérios da humanidade. (risos) - É romântica? - Muito, sou completamente dedicada. O relacionamento é uma planta que você tem de regar todos os dias. O problema é que as pessoas querem estar juntas para não ficar sozinhas e acabam não investindo na relação. Cultivar um namoro demanda empenho, amor e carinho. Não é simplesmente estar com alguém. - Sonha ter uma família? - Não serei uma mulher feliz se não for mãe. Mas é uma coisa para o futuro. Só sei que, quando olho uma criança, me apaixono. Acredito em planejamento. - É metódica também quando lida com assuntos profissionais? - Claro! Uma carreira tem de ser muito bem pensada. É sempre melhor parar e refletir. - Qual foi a maior dificuldade que encontrou na sua trajetória? - Sempre encontramos muitas portas fechadas. Mas as que estão entreabertas temos de saber abrir. Eu, por exemplo, tive oportunidades muito boas na minha profissão e as aproveitei. - Seus pais, Anselmo e Rosita, fizeram algum tipo de objeção quando você decidiu sair de Curitiba para trabalhar no Rio? - Nunca. Me ajudaram em tudo o que puderam. Eles sabiam que se colocassem empecilhos iriam me deixar insegura. Foi uma decisão madura, não sofri. - Mas em algum momento quis desistir? - Imagina. Já fazia teatro em Curitiba. Quando vim para o Rio de Janeiro queria mesmo aparecer na telinha e fui fazer a Oficina de Atores da Globo. Sem contar que ficar longe de casa desde 2007 me deixou madura. Hoje, não sou totalmente moleca. Me considero uma mulher que gosta até de usar uma maquiagem. (risos). - Se sente mais atraente? - Sinto-me feliz pois estou trabalhando no que realmente gosto. Como disse, beleza para mim nunca foi fundamental. Para ter uma ideia, só entrarei em uma dieta se um personagem exigir. Quero fazer aulas de tango, por exemplo, não pelo corpo, mas pela história tão interessante.
Ilha de Caras

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