ERIBERTO LEÃO

por Luciana Marques Típico romântico, amante da natureza, da família e das artes, o ator Eriberto Leão (34) se define como um homem movido a paixões. "O grande segredo da felicidade é ver a vida pela ótica poética", afirma ele, identificando-se com o revolucionário Genesco de Castro, seu personagem na minissérie Amazônia. "Tem tudo a ver com o que penso. Ele é um idealista, luta por um país melhor. Um artista nada mais é do que um instrumento. E eu quero servir sempre", afirma ele. A carreira de Eriberto começou no teatro, aos 16 anos, mas ele só assinou um contrato de longo prazo em 2004, com a Globo."Vivi momentos difíceis, fiquei desempregado, mas nunca pensei em desistir. Nasci para ser ator", garante ele, que também vive ótima fase na vida pessoal, realizado com o relacionamento de sete meses com a atriz Andréa Leal (28). - Como está o namoro? - Estou muito feliz. Somos bem parecidos. Mas não em tudo, porque assim não dá certo. Andréa está me acrescentando muito e vice-versa. Ela tem um grande amor pelos animais, como eu, nós temos a mesma profissão e gostamos dos mesmos autores, como José Saramago e Castro Alves.

Estamos no mesmo fluxo, em sintonia. - Pensam em casamento? - Estou feliz namorando. Mas sou homem de casar. Tenho essa vontade e acredito em família. Quando tiver filhos, quero estar muito bem casado. Meus pais são exemplo. Estão juntos e apaixonados há 36 anos. - Você já sofreu por amor? - O sofrimento é importante e não tenho medo do que é importante. Ele te aprimora, te põe diante de uma certa precariedade... O artista tem que conhecer o sofrimento, senão, como vai fazer um personagem? Já sofri por amor e meus personagens sofrem sempre. - Projetos para 2007? - Vou filmar O Homem Qualquer, de Caio Vecchio, e aguardo o lançamento do longa Onde Andará Dulce Veiga, em que atuo. Para o futuro, só espero continuar atraindo papéis muito bons. FOTOS: MARCELO BRUNO/KDL