Foi numa noite no final da década de 1970, na cidade italiana de Milão, que um grupo de artistas, designers e arquitetos se reuniu para dar nome ao movimento de estilo pós-moderno que tinha acabado de fundar e mal sabiam que iria influenciar os rumos do design mundial. “Estávamos ouvindo a canção Stuck Inside of Mobile with the Memphis Blues Again, de Bob Dylan, e decidimos batizar o movimento de Memphis”, relembra o arquiteto Marco Zanini (58). Na época, ele era assessor de Ettore Sottsass, um dos mestres do design italiano, famoso pelas charmosas máquinas de escrever Valentine, da Olivetti, e idealizador do movimento. Com a sua veia anárquica, ele apresentou ao mundo a possibilidade de um design mais excitante, livre e divertido. Rompendo com a visão baseada na funcionalidade, criaram-se peças que davam mais ênfase à aparência do que à função, em uma filosofia contrária à racional escola Bauhaus. Assim, surgiram provocativos objetos de cores fortes, inspirados pela art déco, pop art, Kitsch e punk. A primeira apresentação do grupo Memphis foi na Feira do Móvel de Milão, em 1981, e causou uma grande comoção. Agora temos, em São Paulo, uma oportunidade única de conferir algumas dessas criações icônicas. A galeria Firma Casa, sob a curadoria da empresária Sônia Diniz (60), trouxe da Itália uma seleção de itens exclusivos, limitados e numerados. Eles estão sendo exibidos com cenografia, assinada por Zanini, que faz uso de projeções para nos levar a uma época na qual ainda existia a União Soviética, não havia celular nem compact disc e a África do Sul vivia o apartheid. Imperdível!
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