Bel Kutner compartilhou um vídeo nas redes sociais para celebrar os 19 anos do filho Davi, que tem esclerose tuberosa, autismo e epilepsia
A atriz Bel Kutner usou as suas redes sociais para celebrar os 19 anos do filho Davi, fruto do seu relacionamento com Fabio Mondego.
Em sua conta no Instagram, a artista compartilhou um vídeo em queo jovem aparece dançando com o professor Marcelo Chocolate. "Marcelo Chocolate e Davi, comemorando seus 19 anos de vida.
Um rapaz!!! Quem dança é mais feliz", escreveu ela na legenda da publicação.
Em julho, Bel fez uma publicação nas redes sociais e comentou sobre a criação do filho, que tem esclerose tuberosa, autismo e epilepsia. "Esse é o Davi. Meu gigante, meu filho e meu maior desafio. Aqui fotos fofas, danças divertidas… Mas o dia a dia tem sido uma busca incansável por estratégias para o nosso bem-estar. Davi tem esclerose tuberosa, é autista e tem epilepsia de difícil controle. Tem crises de violência e ansiedade. Uma adolescência mais difícil do que a maioria, mas, infelizmente, uma situação que acontece em muitas famílias que, como nós, lutam em busca do bem-estar e segurança dos filhos", disse ela, na ocasião.
O último trabalho de Bel Kutner foi como Lídia na novela Travessia, exibida em 2022 pela Rede Globo.
Bel Kutner é atriz e diretora, são anos no ramo, mas a trajetória profissional de sucesso só não brilha mais que o quesito maternidade. Sempre presente na vida do filho, ela é destaque nos palcos da vida com seu papel de mãe. Em entrevista à CARAS Brasil, ela abre sua intimidade e confessa sobre educação do herdeiro: "Responsabilidade, preocupação e boleto".
A atriz é mãe de Davi, de 19 anos, fruto de seu relacionamento com o músico Fabio Mondego. O jovem ele tem esclerose tuberosa, epilepsia também foi diagnosticado com autismo. A síndrome é uma doença rara, ainda pouco conhecida e com um diagnóstico difícil.
Bel avalia que a sociedade é bastante capacitista, o que foi um desafio na criação de seu filho. E não é só as pessoas, mas a atriz também menciona que muitas estruturas das cidades não foram pensadas para inclusão: "Todos os assuntos ligados a inclusão são importantes a todos, não só para deficientes. As cidades não foram pensadas para isso [incluir as pessoas]".
Sobre ser mãe atípica, termo usado para se referir a mulheres que possuem filhos que vivem com alguma deficiência física ou intelectual, Bel Kutner declara: "Só aumenta o que toda mãe tem: responsabilidade, preocupação e boleto".
"Busca daqui, busca dali, tem o momento a saga de diagnósticos, remédios. Hoje já melhorou muito. Há 20 anos não podia dar um diagnóstico de autismo antes dos três anos, o que hoje em dia é considerado quase criminoso, porque você entrar com abordagem estimulante, correta, quanto mais precoce melhor para se preparar as intercorrências que vão surgir pela síndrome", menciona.
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