Rodrigo Santoro relembra o começo de sua carreira e comenta sucesso no exterior

O ator comentou sobre sua trajetória em Hollywood: "Sempre encarei estas experiências de trabalho fora do país como uma grande aventura"

CARAS Digital Publicado em 22/07/2015, às 07h51 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

Rodrigo Santoro carreira internacional - Divulgação

Rodrigo Santoro, o novo embaixador da grife Montblanc, falou sobre seu sucesso no cinema internacional e o começo de sua carreira como ator: "Desde cedo já buscava maneiras de me expressar através da arte".

Você é hoje o ator brasileiro de maior sucesso no cinema internacional, além de ter uma bela carreira no cinema e na TV daqui. Como aconteceu essa transição Rio/Los Angeles e quais os principais desafios que enfrentou?

Esse processo aconteceu de uma forma gradativa. As primeiras oportunidades para trabalhar no exterior vieram como resultado dos primeiros filmes que fiz aqui no Brasil: Bicho de Sete Cabeças, Abril Despedaçado e Carandiru. O Bicho foi muito bem recebido no festival de Biarritz, na França, e o diretor americano Robert Ackerman estava presente nesta exibição e entrou em contato comigo fazendo o convite para filmar A Primavera Romana da Sra. Stone, com Helen Mirren, para o canal Showtime.  Depois, o Carandiru esteve em Cannes, acabei recebendo um prêmio como ator revelação lá e isso gerou um interesse nas pessoas da indústria que estavam no festival. Então outros convites começaram a acontecer. Sempre encarei estas experiências de trabalho fora do país como uma grande aventura. Sempre caminhei devagar procurando entender e assimilar as coisas com calma e nunca separei minha carreira no Brasil e no exterior. A estrada é uma só. Os desafios são diferentes, mas estou sempre trabalhando com o mesmo material: o ser humano, seus sentimentos, seus conflitos, suas alegrias, suas relações com a vida.


Você consegue identificar o momento em que soube que queria ser ator?

O momento específico, não. O curioso é que cresci achando que ia ser médico, acabei cursando comunicação social e depois comecei a trabalhar como ator. Acho que a vida tem sua dinâmica e razão própria. Sempre acabamos fazendo aquilo que temos que fazer. Quando olho para trás e me lembro da infância, vejo que desde cedo já buscava maneiras de me expressar através da arte.

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