Ator interpreta o melhor amigo do personagem de Rafael Infante, protagonista do longa ao lado de Vanessa Giácomo
Quando chegou ao Brasil, em 2011, o ator Juan Manuel Tellategui dava os primeiros passos na língua portuguesa. Três meses antes da mudança de Buenos Aires para São Paulo,começou a fazer aulas de portugues.
Exatos quatro anos depois, quem escuta Juan falar, percebe que ele já domina não só o idioma, como também o jeito de ser do brasileiro.
"Acho que o sotaque não deveria ser encarado como problema, mas um diferencial, uma aposta à diversidade. O Brasil é um país múltiplo, cheio de sotaques lindos", diz ele, que, além de São Paulo, conhece também Minas, Paraná, Bahia e Rio.
O ator de 34 anos estreia no cinema brasileiro no longa Divã a 2, que chega aos cinemas nas próximas semanas. Vive Hector, amigo argentino do protagonista, interpretado por Rafael Infante, par de Vanessa Giácomo.
"Fui muito bem recebido no set. Filmei em verdadeiros cartões-postais cariocas, como a lagoa Rodrigo de Freitas", adianta.
Se a carreira no cinema brasileiro começa agora, no cinema argentino Juan ele já tem uma estrada longa. Fez três longas em seu país, entre eles Pompeya, que levou o prêmio de melhor filme argentino no Festival Internacional de Cinema de Mar del Plata. No longa de gângsteres, deu vida a Alex, inescrupuloso herdeiro da máfia russa em Buenos Aires e um dos vilões do filme. "Agradeço à diretora Tamae Garateguy por haver confiado a mim um personagem tão desafiador", declara.
Juan acaba de concluir na Faculdade Paulista de Artes o curso de licenciatura em teatro que havia começado em Buenos Aires. "Formar-me no Brasil, fazendo faculdade em português, foi uma conquista especial", diz.
Com os diplomas na mão, Juan quer trabalhar. Já está envolvido em novos projetos de cinema. "Tenho muita vontade de fazer mais cinema aqui no Brasil e também de trabalhar com diretores da cena independente", afirma.
Com a carreira de ator decolando, Juan diz que tem interesse de trabalhar na TV "Comecei no teatro, e a vida me levou também para o cinema. Acho televisão uma linguagem interessantíssima e tenho o interesse de experimentá-la, sim. Mas, vou dando um passo de cada vez. Acho que as coisas surgem em sua hora certa".
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