Dona de uma solidificada carreira internacional, a top brasileira Shirley Mallmann mantém desejo de retornar ao País
Com 18 anos, tarde para iniciar a profissão de modelo, Shirley Mallmann (34) abandonou o emprego em uma fábrica de sapatos e estreou nas passarelas. Aos 19, já vivia nos EUA, onde começou uma carreira internacional meteórica. Desfilou para as maiores grifes e estrelou campanhas célebres. Grande nome nacional nas passarelas do mundo, a gaúcha abriu espaço para a übermodel Gisele Bündchen (29) e as demais brasileiras que se destacaram no exterior. Foi ainda uma das primeiras tops a mostrar que é possível conciliar família e carreira. Agora, é mãe de duas crianças, Axil (9) e Zaiya (3), está prestes a celebrar oito anos de união com o cabeleireiro Zaiya Latt (40) e planeja abrir seu próprio negócio no Brasil, onde quer voltar a morar depois de 15 anos longe do País.
– Você foi uma das primeiras tops a se tornar mãe muito cedo. Na época, foi uma surpresa, mas hoje é comum. O que mudou?
– Os filhos são a melhor coisa da vida, mas também o trabalho mais duro. A gravidez do Axil foi inesperada. Na época em que fiquei sabendo, eu trabalhava muito. O pessoal da agência entrou em pânico. Uma ou duas modelos já tinham sido mães, mas não era como hoje em que todas têm bebês. Parei de trabalhar um ano, mas me cuidei. Quando retornei, as pessoas perceberam que não tinha porque parar e que filho não era o fim da carreira. O corpo volta ao normal, não tem porque não.
– Como costuma ser a rotina de uma mãe top model?
– Sou uma mãe como qualquer outra. Atrapalhada para sair de casa com os filhos e os cachorros no carro. Glamour zero. Nós vamos muito para a praia, de noite sempre jantamos juntos e sem TV. Às vezes é uma briga, principalmente com o menor que não quer deixar de ver desenho. Mas temos um jogo, High-Low, onde falamos sobre o melhor e o pior do dia de cada um e o desejo para o próximo. Aí discutimos o que aconteceu na escola, por exemplo.
– Depois de oito anos de casada, qual é o segredo para ter uma relação duradoura?
– Temos a vida muito corrida. Às vezes, é difícil ficarmos um tempo juntos. Mas fazemos sacrifícios para passar mais horas com os nossos filhos. Até falei para ele que precisávamos ter mais tempo para nós dois. Muitos casais tiram férias sem as crianças. Mas eu me sinto culpada em deixá-las em casa.
– Tem planos de voltar a morar no Brasil?
– Sim. E agora isso está mais perto de acontecer. Estou começando a colocar em prática uma ideia de negócio. Marido, filhos, todo mundo vai para o Brasil. Iremos trabalhar com moda e beleza. É só o que posso adiantar.
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