Ela lança moda no Castelo de CARAS
Sempre pronta para novos desafios, a top Letícia Birkheuer (32) demonstra sua fibra de mulher empreendedora em uma diferente fase da vida: a de tornarse uma bem-sucedida empresária de moda criando sua própria grife, a LB, e espalhando looks de sua autoria para todo o País. No Castelo de CARAS, em Tarrytown, a 40 minutos de Manhattan, New York, a ex-jogadora de vôlei conta quais foram as razões para, após aparecer com menos freqüência nas passarelas internacionais e reduzir o ritmo de aparições na TV, colocar em prática tudo o que já experimentou no mundo da moda, mas desta vez do lado oposto. "Sempre tive vontade de ter um negócio para poder opinar e fazer as coisas do meu jeito, botar a mão na massa e ter nas mãos todas as decisões", analisa a sexy Letícia. As peças, todas com estampas simétricas, digitais ou bem coloridas, são traduzidas em saias longas, vestidos curtos ou longos e fluidos e kaftas. "Adoro estampa, mas não muito forte. Ela não pode agredir. Tem estampa que apaga a mulher." - Qual é a maior dificuldade em ter seu próprio negócio? - Eu não queria colocar meu nome em algo que eu não pudesse saber como seria feito. Se não gosto, como eu quero que as pessoas gostem? Este não é o meu trabalho. Sou atriz e apresentadora. Comecei despretensiosamente. Acho que, assim, as coisas podem dar certo. Sem pressão. - Como surgiu a LB? - No início do ano, estava fazendo um curso de interpretação em Londres e voltei para o Brasil para fazer a Dança dos Famosos, do Domingão do Faustão. Daí, encontrei uma amiga que já tinha uma marca jovem e que topou fechar essa parceria comigo. Fizemos uma primeira coleção e, de cara, vendemos 3000 peças. - Como é o trabalho? - Viajo para pesquisar e comprar tecidos. Fui para a Índia, que é um lugar incrível, onde você tem contato com uma cultura interessantíssima. Lá, conheci designers incríveis. Mas eles ainda precisam de um olhar do Ocidente para poder ter sucesso internacionalmente. Em viagem para Paris, fiz pesquisas legais para ver o que está rolando e o que as pessoas querem. - Que mulher você veste? - Nossa moda no Brasil é um pouco diferente, não tem as estações do ano muito definidas. Dá para fazer uma coleção bem variada. A mulher que eu quero vestir é aquela que trabalha e gosta de fazer várias coisas no mesmo dia. É uma que vai vestir uma roupa de manhã e ir jantar à noite. É uma mulher que gosta de cores. A coleção de verão foi assim. Já a de inverno vai ter menos colorido e menos estampas. Teremos uma roupa clássica, mas que possa ser usada no dia a dia. Minha intenção é ir mais para a noite, para uma mulher glamourosa. - É fã de moda desde criança? - Eu nem era tão ligada em moda quando pequena, mas minha mãe, Elvira, sim. Ela costurava, assim como minha avó, e se inspirava nas revistas, nas passarelas e nos tapetes vermelhos. Mas nos últimos anos, quando voltei a morar no Brasil, comecei a vivenciar algumas coisas, ver as deficiências e notar que as roupas não eram tão perfeitas quando feitas em grande escala. Tem a ver com maturidade também e agradeço à convivência com minha amiga Lenny Niemeyer, que faz moda praia, mas também tem algumas coisas para o dia a dia. Acho que ela me deu conhecimento e mais certeza do que eu queria fazer. É interessante poder ter apoio de família e amigos. - Está vencendo o desafio? - Acho que as coisas têm que acontecer no momento certo na vida da gente. Hoje estou muito focada no trabalho. Tenho necessidade de viver, viajar, ver o mundo e fotografar. Nunca fui assim. Mas agora gosto de registrar tudo que vejo. Antigamente, eu ficava dois dias em um lugar, não parava para ver a beleza e não conseguia me divertir. Isto é maturidade, nos meus 32 aninhos. Tenho muitas histórias de vitória, ainda bem.
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