Constantes vitórias empolgam a modelo Dani Braga

Ela avalia sua história de ascensão de caixa de farmácia a top da Victoria’s Secret

CARAS Digital Publicado em 11/11/2015, às 17h29 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

Dani Braga - Selmy Yassuda/artemisia fot comunicação

Gratidão é uma palavra constante no vocabulário da top Daniela Braga (23), a ex-caixa de farmácia em Taboão da Serra, região metropolitana de SP, que, em apenas cinco anos na carreira de modelo, conquistou o olimpo fashion com desfiles nas principais temporadas de moda como New York, Milão e Paris, campanhas comerciais de grifes de luxo e capas de revistas mundo afora. Dani foi escolhida para o desfile da Victoria’s Secret de final de ano, na tradicional passarela que mobiliza o mundo fashion e reúne as mais belas mulheres do planeta. “Estou trabalhando bastante, principalmente nos dois últimos anos. Nem consegui tirar férias, fazendo vários trabalhos bons e importantes. Estou bem feliz. Minha família está no Brasil e, sempre que posso, quando consigo tirar poucos dias de descanso, é para lá que vou”, conta ela, referindo­se aos pais e às duas irmãs, durante estada no Castelo de CARAS, em Tarrytown, New York.

– Sempre lembra do passado?
– Penso em tudo o que me aconteceu quase todos os dias. Ganhava 600 reais por mês, fazia faculdade de RH e meu sonho era ser secretária de multinacional. Sou formada em Gestão Empresarial, muito focada, sempre fazia planos a longo prazo, sabia o que aconteceria comigo nos próximos cinco anos. De repente, tudo foi acontecendo e eu não consigo me programar mais. Nunca passou pela minha cabeça o que aconteceu. Minha família é muito simples. Sempre estudei e pensava em trabalhar, batalhar, ter um bom salário. Cumpri exatamente todas as etapas, mas de outra maneira, foi tudo diferente. Hoje, tenho meu cantinho. Sou grata a Deus por tudo.

– Já voltou à farmácia depois?
– Uma vez, estava por perto e precisei comprar um curativo. Foi muito legal! Eles me acompanham sempre, são maravilhosos e comentam nas redes sociais. Acho bom a gente manter ligação com pessoas que conhecemos antes. Minha profissão mudou, minha realidade também, mas minhas raízes continuam as mesmas.

– Teve medo no início?
– Comecei no Brasil e seis meses depois vim para NY. Como venho de uma família humilde, a princípio fiquei com muito medo, porque não entendia como era este mundo. Mas minha agência é de muita confiança, faz tudo certo. A gente ouve muita coisa, vê outras, até novela retratando, mas deu tudo certo e, quando fiz o circuito fashion NY, Milão e Paris, ganhei status e daí comecei a melhorar.

– Você sonha em ser mãe?
– Sim, mas não agora! Faz um mês que estou solteira, depois de três anos de namoro... O relacionamento virou amizade... Em casa, somos muito unidas, uma irmã cuidava da outra, ajudava no dever da escola. Cresci assim, em família. Trabalho para ter minhas coisas, mas tudo em prol de um sonho maior, que é abrir uma fundação para ajudar crianças carentes. Quero ter uma filha biológica, primeiro, e depois de um intervalo adotar outra menina. Mas são planos que acabam de ser adiados um pouco!

Castelo de CARAS

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