por Bianca Portugal e Valença Sotero
Em noite que dificilmente será superada no quesito animação durante a temporada CARAS/NEVE 2008, um time estrelado em momento de descontração soltou a voz no Arelauquen Lodge. Se até artistas famosos ficam tímidos diante do microfone de um karaokê, foi
David Brazil (30) quem tomou a frente ao interpretar, com direito a coreografia,
Robocop Gay, dos Mamonas Assassinas. "
Quem me conhece sabe que não tenho a menor timidez de cantar na frente das pessoas e quando vi que tinha essa música,
me joguei mesmo e, com isso, toda a galera se soltou", conta o promoter, que a partir de então teve que entrar na fila para mostrar o seu repertório.
Totia Meirelles (49) liderou o coro de
Não Deixe o Samba Morrer, de
Alcione (60), e pôs todo mundo para dançar.
"Totia canta muito bem. Incrível! Não sabia disso", elogiava
Werner Schünemann (49), surpreso com o talento da amiga para essa arte. Cada vez mais entusiasmada, ela caprichou em
Ilariê, de
Xuxa (45), e lamentou não haver na programação da máquina
Sandra Rosa Madalena, sucesso absoluto no final da década de 1970 com a voz e o requebrado de
Sidney Magal (58). "
Aí sim vocês teriam a minha melhor performance", avisava. Com orgulho da sua Bahia,
Ildi Silva (25) mostrou que, além de gingado, também tem afinação e levantou a platéia com
Arerê, de
Ivete Sangalo (36). "
Só canto no chuveiro, mas canto bem", admitia a morena.
Outra que entrou na farra e revelou o seu lado mais moleca foi
Cynthia Benini (34), acompanhada da filha,
Valentina (5). Com coreografia que parecia ensaiada, a jornalista contagiou todo o grupo com uma empolgada interpretação de
Dancing Days, das Frenéticas. Entre as surpresas da noite também esteve o vozeirão de
Milena Toscano (24), uma das últimas a decidir assumir o microfone.
"Minha voz é tão grossa que parece a de um travesti", exagera a atriz.
"Mas isso me ajuda a conseguir bons trabalhos", diz, com as letras de
Cássia Eller (1962- 2001) na ponta da língua. "
Não canto nunca, mas entro no clima da brincadeira. Se é para 'pagar mico', vamos todos juntos", divertiase, já pedindo a próxima música:
O Descobridor dos Sete Mares, sucesso de
Lulu Santos (55).
Depois da meia-noite, já à vontade sem o seu inseparável violão, companheiro das noitadas frias da Patagônia, foi a vez de Werner roubar a cena e animar toda a platéia para acompanhá-lo no clássico
Maluco Beleza, de
Raul Seixas.
"Esse é um dos hits do meu enxuto repertório", anunciava o ator, ovacionado pela talentosa platéia. Depois disso, tomou gosto pela brincadeira e embalou num dueto com
Letícia Spiller (34) até esgotar seu repertório de Beatles. E a parceira mostrou que leva jeito para a música.
"Adoro cantar! Quando era criança, cheguei a fazer aulas de canto, mas parei. Uso a técnica de projeção de voz que utilizo para o teatro e assim consigo me garantir. Porém, os tons mais graves não são para mim", explicava, com um currículo respeitável. "
Já dividi o palco com Tony Platão e o Tunai me chamou para fazer uma participação em seu show", orgulhava-se.