A ATRIZ GAÚCHA FAZ BALANÇO DA CARREIRA E DIZ QUE O CORAÇÃO ESTÁ TRANQÜILO
Bárbara Paz revela costumes da infância por Luciana Palmeira Ela está solteira e acaba de deixar o SBT, emissora da qual foi a principal atriz por cinco anos. Mas nem de longe isso preocupa Bárbara Paz (32). Ela é o tipo de pessoa que, quando faz uma retrospectiva do que já passou na vida pessoal e profissional, só tem motivos para sorrir. Projetos não lhe faltam e o coração está bem, mesmo batendo sozinho. "Sou uma eterna apaixonada pela vida", diz ela, que acaba de protagonizar a novela Maria Esperança, do SBT. Convidada da Temporada CARAS/NEVE 2007, ela fala de amor, dos tempos de menina no Rio Grande do Sul, e de planos profissionais, no Arelauquen Golf & Country Club, em Bariloche. - Há quanto tempo está solteira? Busca um novo amor? - Há um ano. Mas não me preocupo em contar, isso é relativo. Meu coração está sempre preenchido de alguma forma, sou uma eterna apaixonada pela vida e vivo tudo intensamente. - Já ficou decepcionada por ter se entregado de corpo e alma a uma paixão? - Acho que não. Você pode se enganar crendo que a pessoa é de um jeito, mas, no fundo, o que acontece é que seus olhos o enxergam daquela maneira. De alguma forma achamos que podemos mudar quem está com a gente, mas daí chega um dia que percebemos que ninguém é capaz disso. Então, não se trata de decepção e sim de conclusão de que aquela não era a pessoa certa. - Teve vontade de se casar e ter filhos com algum namorado? - Amei todos os namorados que tive, cada um com uma sinfonia diferente. Para mim, um namoro já é um casamento. Hoje em dia eu acho que um acordo de lealdade é mais importante do que uma aliança. Eu sou louca por crianças e quero filhos sim, mas no futuro. - Você se considera uma mulher sedutora? - Tenho um pouco de vergonha de me vestir como menina. Fendas e decotes não combinam comigo. Prefiro uma calça de couro, camisa, casacos... E nem uso brincos. No entanto, os tempos de prenda, no Rio Grande do Sul, fizeram de mim uma mulher cheia de dotes. No Centro de Tradições Gaúchas eu tive aula de tudo o que é importante para que uma moça saiba como agradar seu marido, o peão gaúcho. Aprendi todas as danças típicas, a declamar poesias, preparar um bom chimarrão e um carreteiro de charque, além de montar a cavalo, etc. Tenho alma de prenda, nasci com uma cuia na mão. - Como foi voltar a montar, ainda por cima na neve, e a esquiar? - Fazia muito tempo que não montava e tive receio por causa do gelo. Mas deu tudo certo. Os cavalos são lindos e Arafat, da raça crioula, foi bonzinho comigo. Com relação a esquiar... Bem, a última vez havia sido há dez anos, em uma estação da Califórnia, nos EUA. Estava superenferrujada, mas acabei lembrando. Foi uma delícia e ainda por cima caiu neve, a chuva dos deuses. Depois do esporte, fui cuidar um pouco de mim e relaxar no SPA do hotel. - Você parece gostar de animais. - Eu amo! Tenho um gato, o Capuccino, que já está bem velhinho. Se eu morasse em casa, teria muitos cachorros! Cachorro é, sem dúvida, o melhor amigo do homem. Mas, para criar outro bichinho, é preciso tempo para cuidar, passear, educar... Com a vida corrida que tenho, sobra pouco. Futuramente espero ter vários. - Você sente saudades do Rio Grande do Sul? - Muita. Sinto falta da minha família que ficou por lá. Tenho três irmãs e sete sobrinhos, lindos. Queria tê-los aqui comigo em Bariloche para poder mostrar para eles os lugares lindos que conheci, que realmente me fizeram ficar emocionada. Moro em São Paulo há 15 anos, mas volto ao Sul uma vez por ano. Levo presentes para todos, é uma festa. - Seu contrato com o SBT acaba de chegar ao fim. Vai guardar boas lembranças da emissora? - Claro. As três únicas novelas que fiz foram no SBT. Foi um período de muito crescimento, experimentação e aprendizado. Me diverti, em especial, com Maria, minha personagem em Maria Esperança. Mas em breve devo voltar ao teatro. Enquanto isso, nas minhas férias, como boa inquieta que sou, vou estudar e buscar novos desafios na carreira. - Você está de mudança para o Rio. É uma escolha profissional? - Sim. Já estou alugando um apartamento em Ipanema, para ficar um período por lá. No final do ano já pretendo estar de malas prontas. Eu engatei um trabalho no outro nos últimos cinco anos. Dirigi um curta chamado Minha Obra e acabo de chegar de Nova York, nos Estados Unidos, onde fiquei estudando inglês e assistindo a aulas de cinema, interpretação e direção na New York Film Academy, por cerca de 40 dias. Fiz um milhão de coisas e pela primeira vez estou tendo um tempo para mim. Quero ler textos, fazer uma exposição de quadros (ela pinta desde os 13 anos) e ver o que rola. Quando um ator não está na TV, tem que mexer a cabeça. E estou sempre em processo, não consigo parar. Agradecimentos: Loja de Inverno, Pólo Norte, Miss Schuster e Andarela. FOTOS: MARTIN GURFEIN
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