Wanessa Camargo disse que o pânico tomou conta dela mesma e que a impossibilitou até de cuidar dos filhos
Wanessa Camargo (40) abriu o coração ao falar sobre saúde mental durante participação no 'Encontro'. Ela sofre com síndrome do pânico e a pandemia de Covid-19 foi um momento difícil para a cantora.
"Eu fico muito feliz de falar, porque para mim um processo de cura também faz parte de eu abrir meu coração e dizer a verdade. Qualquer situação mental que a gente tem hoje na vida é tratada de uma forma muito preconceituosa e eu tenho um transtorno obsessivo compulsivo, que é o TOC, desde muito novinha. Com 20 anos eu tive pânico e eu tinha muita vergonha de dizer, ninguém soube na época. Eu tratei e ficou um pouco anestesiado. Quando começou a pandemia, acho que pela situação toda de muita loucura, mexeu muito com a minha cabeça. Eu peguei Covid quatro vezes, posso pedir música no Fantástico já. Todas as vezes eu achei que ia morrer e ia acontecer alguma coisa, fiquei com muito medo de deixar meus filhos", desabafou.
Em seguida, ela continuou a fazer um desabafo e contou que se sentiu melhor após conversar com pessoas que passaram pela mesma situação.
"O pânico voltou em 2020, tomou conta de mim a ponto de me paralisar de uma forma muito séria, inclusive para cuidar dos meus filhos. Quando eu me vi naquela situação eu pensei: Não, preciso cuidar disso aqui urgentemente. Fui fazer terapia, tratar da minha cabeça, do meu coração, da minha saúde. Nessa época eu resolvi falar porque uma das coisas que mais me ajudou nesse processo foi ouvir outras pessoas que também sofrem a crise de ansiedade ou síndrome do pânico e eu não me senti um peixe fora d'água, um et ou sozinha", comentou.
Wanessa Camargo ainda disse que já ouviu comentários maldosos quando decidiu falar abertamente sobre saúde mental e aproveitou para ressaltar o apoio que recebeu de familiares e amigos.
"A gente ouve cada barbaridade, ouvi de um influenciador que eu tinha que arrumar roupa suja para lavar, que pânico é uma situação de quem não tem o que fazer. É uma mentira, uma ignorância absurda porque não existe gênero, raça, poder aquisitivo. É uma doença, uma questão mental que vem de traumas e situações que podem pegar qualquer um. Eu sei o quanto é importante o apoio da minha família e amigos, que eles me entendam e não me tratem de forma diferente. Fez toda a diferença para que hoje eu possa estar aqui trabalhando sem estar paralisada por essa situação e lidando com isso. É um processo longo", concluiu.
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