O medicamento Brentuximab é recomendado para pacientes que não obtiveram resultados com a quimioterapia tradicional nem com o transplante de medula
Pacientes em tratamento contra o linfoma de Hodgkin -- um tipo de câncer raro que atinge o sistema imunológico -- chegam a desembolsar R$ 800 mil para custear o tratamento com o medicamento Brentuximab.
O quimioterápico é um medicamento de última geração recomendado para pacientes que não obtiveram resultados com a quimioterapia tradicional nem com o transplante de medula.
Nos Estados Unidos, o Brentuximab Vedotin (Adcetris) foi aprovado pelo FDA (Food and Drug Administration) em agosto de 2011. Em outubro de 2012 o medicamento passou a constar na lista da EMA (European Medicines Agency) na Europa. No Brasil, o medicamento foi aprovado pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em setembro de 2014 e os planos de saúde devem fornecer o medicamento para os usuários. Mas pelo Sistema Único de Saúde, por não estar na lista de medicamentos obrigatórios, os pacientes precisam entrar na justiça para obtê-lo no tratamento.
O ator Edson Celulari, que foi diagnosticado com o linfoma não Hodgkin, ainda está na primeira fase do tratamento -- com a quimioterapia -- e não faz-se necessário o uso do Brentuximab. A diferença para o linfoma Hodgkin consiste nas características e transformações das células malignas.
Na rede particular, somado o custo do medicamento, internação e equipe médica, o valor pode chegar a mais de R$ 1 milhão.
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