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Novo boletim médico indica boa evolução em quadro clínico de Lula, internado na UTI

Após cirurgia de emergência para conter uma hemorragia intracraniana, hospital divulgou novo boletim médico do presidente Lula; confira

Daniela Damasceno, sob supervisão de Priscilla Comoti
Luiz Inácio Lula da Silva - Foto: Getty Images

Nesta quarta-feira, 11, o Hospital Sírio-Libanês divulgou um boletim médico atualizado sobre o quadro de saúde do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O político procurou a unidade do hospital em Brasília e precisou ser transferido para a capital paulista para passar por uma cirurgia de emergência na última terça-feira, 10, para conter uma hemorragia intracraniana.

Segundo o boletim, Lula segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas tem apresentado boa evolução no pós-operatório imediato. “O presidente Luiz Inácio Lula da Silva permanece internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, sob cuidados intensivos, para o tratamento da hemorragia intracraniana. Evoluiu bem no pós-operatório imediato, sem intercorrências”, informou o comunicado.

“Está lúcido, orientado, conversando e passou a noite bem. O presidente permanece ainda com dreno enquanto aguarda novos exames de rotina”, concluiu a nota.

Confira:

 

Especialista explica procedimento realizado em Lula

Na madrugada de terça-feira, 10, o presidente Lula precisou passar por uma craniotomia de emergência após ser diagnosticado com uma hemorragia intracraniana. O procedimento foi realizado no Hospital Sírio Libanês, localizado em São Paulo.

O neurologista Dr. Sérgio Jordy concedeu uma entrevista ao Portal LeoDias e explicou um pouco mais sobre o caso. "A hemorragia intracraniana é o sangramento dentro do crânio e pode ser dentro do cérebro ou fora do cérebro. Ele pode ocorrer devido a várias causas, sendo as mais comuns traumas ou lesões vasculares", começou ele.

Em seguida, o especialista explicou como é feita a craniotomia e afirmou que o procedimento apresenta riscos. "Craniotomia é a abertura cirúrgica da calota craniana e está indicada para exploração de lesões, assim como abertura de janela para drenagem e resolução do sangramento. Durante o procedimento, podem ocorrer novos sangramentos, infecções e lesões a outras estruturas. Após o procedimento, podem haver déficits temporários ou permanentes, por vezes necessitando de reabilitação".

Por fim, o médico também afirmou que o tempo de recuperação costuma ser longo. "Nas primeiras horas após a cirurgia, o paciente fica em terapia intensiva para observar a recuperação e controle de complicações, se mantendo monitorização completa, incluindo da pressão intracraniana. Em média, são sete dias de internação, recuperação em casa por seis semanas, três meses para atividades leves e até seis meses dependendo da complexidade", concluiu.

Daniela Damasceno, sob supervisão de Priscilla Comoti

Daniela Damasceno faz parte da redação do site CARAS. Apaixonada pelo mundo do entretenimento, atualmente escreve sobre celebridades, reality show e novelas (email: dmoreira@caras.com.br)

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