Ex-BBB Marcos Harter posa com amiga que doou um órgão para ele ser transplantado
O ex-BBB Marcos Harter surpreendeu ao contar que passou por um transplante de rim nos últimos dias. Ele enfrentava problemas renais crônicos e precisou fazer a cirurgia. Ele recebeu o órgão de uma doadora que já foi sua paciente e se tornou sua amiga ao longo da vida.
Nas redes sociais, ele apareceu emocionado ao receber a visita dela no quarto do hospital e falou sobre o momento especial. "O reencontro pós-transplante. “Amar ao próximo” está na bíblia mas é pra poucos. Recebi o órgão de uma paciente que virou amiga e agora é minha irmã. Eu andei nas trevas e você me oportunizou a vida nova. Senti no peito um estufar de sensações boas e desabei a chorar na noite pré-transplante. Eu senti a VERDADEIRA gratidão! Gratidão eterna à você, minha nova irmã. Vou cuidar de você até o fim. Te amo muito", disse ele.
Ele tinha problemas renais crônicos, mas seguia trabalhando normalmente. Ele tem uma clínica na cidade de Sorriso, em Mato Grosso. O médico se tornou famoso no Brasil ao participar do programa BBB 17, da Globo.
Filho do apresentador Faustão, João Guilherme Silva tenta uma mudança na legislação de transplantes no Brasil após ver o pai na fila de transplantes. Em conversa no podcast CARAS, ele contou sobre o projeto para criar a doação presumida de órgãos, que faz com que todos sejam doadores em potencial caso não declarem o contrário em vida.
O filho de Faustão ainda explicou que isso não torna a doação obrigatória para ninguém, apenas torna o processo menos burocrático. Isso porque, atualmente, a legislação brasileira permite que a família tenha a palavra final sobre a doação de órgãos, mesmo se a pessoa tiver declarado seu desejo em vida. "Assim como meu pai, tem muita gente precisando. Acho que de uma certa forma é uma coisa que pode ser um instrumento para ajudar outras pessoas".
"A gente viu como uma missão de vida. Cada um tem a sua missão, eu acredito muito em Deus e acho que Deus deu essa segunda chance para o meu pai para ajudar nessa conscientização, principalmente. É até muito importante, porque as pessoas julgaram. Muita gente achava, até por conta da desinformação, como doação obrigatória. Ela é justamente o contrário. A doação presumida, você é doador e tem direito, como pessoa física, de escolher se você quer doar ou não os seus órgãos, não a sua família. Hoje não importa se você se considera doador ou não, na hora quem escolhe é a família e duas pessoas precisam autorizar. Tudo isso dificulta muito, então essa mudança de lei é justamente por conta disso. Agora o trabalho está com os deputados e a gente demonstrou apoio. Não é um projeto da família, a gente deu apoio porque é algo que eu acho que pode mudar a história da doação", completou ele.
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