Alpinista Waldemar Niclevicz chega ao Paquistão para a expedição que comemora os 10 anos de conquista do monte K2
Frio de 12 graus negativos, coragem e entrosamento embalam a equipe do alpinista
Waldemar Niclevicz na expedição
10 anos de Brasil no K2, que ele comanda há cerca de duas semanas no Paquistão. Entusiasmado, o paranaense, que comemora em 2010 uma década de conquista do K2, monte considerado o mais perigoso do mundo para escaladas, decidiu retornar à Cordilheira do Himalaia para desafiar mais uma vez as grandes altitudes.
"O ponto alto da nossa expedição vem sendo o entrosamento e o ânimo da nossa equipe, algo típico do sul-americano", disse por e-mail ao
Portal CARAS.
Niclevicz e a equipe de destemidos brasileiros, argentinos e colombianos, além de quatro guatemaltecos, chegaram na última terça-feira, dia 6, ao acampamento base do monte Hidden Peak, a 11ª maior elevação do mundo, com incríveis 8.068m de altitude. Apesar da comemoração aos 10 anos de escalada do K2, a montanha não está nos planos dos alpinistas, que ainda incluem o desafio ao Broad Peak, 12ª maior montanha do planeta, que chega aos 8.047m.
Enquanto aguardam o melhor momento para chegar ao cume do Hidden Peak, os alpinistas curtem os dias de frio relembrando as emoção a conquista do K2, em julho de 2000, assistindo ao DVD
Um Sonho Chamado K2, em que Niclevicz relata um pouco sobre a conquista da Montanha da Morte, como é conhecida.
"Chorei várias vezes ao relembrar a gratificante experiência de vida que tive nessa grande montanha", contou ele.