O cantor e compositor Paulinho da Viola cantou na Virada Cultural acompanhado da Orquestra de Cordas de Curitiba e desfilou seus maiores sucessos
O cantor e compositor carioca
Paulinho da Viola, uma das últimas atrações da Virada Cultural de 2011, em São Paulo, subiu ao palco República com meia hora de atraso devido a problemas técnicos. A apresentação começou às 18h30 com a Orquestra de Cordas de Curitiba, que participou de todo o show, tocando a instrumental
Sarau pra Radamés.
Logo em seguida, o diretor da orquestra, o violonista
João Egashira, anunciou a entrada de Paulinho como
"um cantor e compositor que todo brasileiro tem a obrigação moral de conhecer".
"É um prazer estar aqui com ele, rever essa figura ímpar da MPB", disse João.
Ao entrar no palco, vestindo calça preta e camisa branca, Paulinho foi ovacionado.
"É um prazer muito grande poder participar desta festa, com um público tão caloroso e tocar novamente com essa orquestra, com a qual toquei no ano passado", disse. João aproveitou também para chamar o pandeirista
Celsinho Silva,
"para abrilhantar ainda mais a festa". Paulinho, sentado com um cavaquinho, iniciou o show com
Coração Leviano.
Depois, cantou o samba
Sei Lá Mangueira. A participação da Orquestra de Cordas de Curitiba, formada por cavaquinho, viola, violão de seis cordas, contrabaixo, bandolim, violino e violão, deu nova roupagem aos clássicos do sambista. Ainda havia uma bateria e um piano.
Com introdução pianística, Paulinho entoou em seguida
Tudo se Transformou. Depois disso, o cantor convidou o maestro e pianista
Cristóvão Bastos, que substituiu
Fábio Cardoso no instrumento. A canção seguinte foi
Um Choro pro Valdir, uma parceria entre Paulinho e Cristóvão.
"Esse choro remete ao Valdir Azevedo, que foi talvez o maior cavaquinhista brasileiro de todos os tempos", explicou Paulinho. Ao som da música, instrumental, casais dançavam abraçadinhos na plateia.
Depois do clima romântico, Paulinho disparou a dramática
Nervos de Aço, de
Lupicínio Rodrigues, e a triste
Dança da Solidão, cujo refrão foi cantado em coro pelo público. Então foi a vez de a orquestra deixar o palco e de Paulinho pegar o violão e cantar
Sinal Fechado, com muitos aplausos no meio da canção.
Pecado Capital e
Timoneiro foram as seguintes. Os músicos foram apresentados, e todos deixaram o palco.
No bis, Paulinho, que é portelense, cantou
Portela Feliz e
Foi um Rio Que Passou em Minha Vida. Ele terminou o show agradecendo e gritando
"Viva São Paulo!".