A carreira de 40 anos da cantora
Nana Caymmi (70) é retratada no documentário
Rio Sonata, do diretor franco-suíço
Georges Gachot (48), que teve sua
première na Maison de France, Rio. Além de receber o abraço da herdeira
Stella Maris Caymmi (47), da união com o médico
Gilberto José Aponte Paoli, a filha do compositor baiano
Dorival Caymmi (1914-2008) foi prestigiada pela atriz
Fernanda Montenegro (81).
"Nana é extraordinária, insubstituível. Tem uma voz incrível, que sempre me conforta. Eu a conheço desde os meus 16 anos", afirmou a diva.
"O universo da minha mãe é o amor e a música. Fiquei feliz de ver uma carreira reconhecida", enalteceu Stella, que tem dois irmãos,
Denise (45) e
João Gilberto (43).
A homenagem nas telonas e o carinho que recebeu na noite emocionaram a cantora, intérprete de sucessos como
Resposta ao Tempo e
Só Louco, que fizeram parte das trilhas sonoras da minissérie
Hilda Furacão (1998) e da novela
Casarão (1976), respectivamente.
"Gachot se interessou pela minha história. Falou da Nana intérprete. Me sinto honrada", disse ela, ao lado do diretor do filme e do cônsul-geral da França no Rio,
Jean-Claude Moyret (55).
"Quis revelar através da minha lente uma Nana que merece respeito e admiração no cenário musical nacional e internacional", ressaltou Gachot.
No filme, com imagens de shows e depoimentos de artistas, a cantora relembra a infância e mostra seu orgulho por ser filha de Dorival Caymmi.
"Tenho o sono muito leve. Ele começou com um estribilho. Aí veio Acalanto. Com essa música, não precisava de mais nada", diz ela, sobre o pai, no documentário. Batizada como
Dinair, ela também explica na produção a origem do apelido:
"Com seis meses dei meu nome. Ficava cantando 'nana nana nana nana'. E aí virei Nana."