O início do outono no nosso hemisfério marca o Equinócio de Áries, também considerado o Ano Novo Astrológico; saiba as influências para o período
A primeira reflexão que me ocorre sobre o tema é a questão dos hemisférios. O que diferencia a nós sulistas dos nossos irmãos nórdicos num mundo globalizado em que se vive praticamente a mesma proposta social ao mesmo tempo em todas as latitudes?
Tenho um amigo que faz questão de comemorar o Natal em São João e São João no Natal.
Seria isso verdadeiro? Será que o nosso Áries é Libra?
Sabemos que não.
Ao que consta Áries é Áries tanto aqui como no interior da China...
Mas vamos lá, o Equinócio de Áries conduz os povos do norte à primavera e ao verão, ou seja, ao florescimento e à expressão da energia no planeta.
Quanto a nós, abaixo do Equador, somos conduzidos ao outono e ao inverno. Simbolicamente, à conclusão dos processos em andamento e à necessária hibernação para sonhar e gestar os próximos acontecimentos.
Dizia mestre Jung que após a conquista da superfície da Terra, a única aventura válida para o Ser Humano seria para dentro de si mesmo, ou seja, para o nosso outono e para o nosso inverno, onde através do sentir tudo pode ser reinventado e recriado repetidas vezes a cada volta à superfície do planeta.
Assim, a extrema cardinalidade do Equinócio de Áries levaria o hemisfério norte à concretização dos processos no âmbito da matéria e o hemisfério sul à idealização desses processos no âmbito da alma.
Não é à toa que os irmãos do chamado “primeiro mundo” se caracterizam pela técnica, pela frieza e pela disciplina, tão importantes para a realização material relacionada ao verbo TER; enquanto nós tropicalistas nos caracterizamos pela intensa emotividade, paixão avassaladora e imaginação criativa que aprofunda significativamente o contato com o mundo interior e nos relaciona de certa forma com a realização espiritual manifestada pelo verbo SER.
Primeiro TER, depois SER.
Primeiro a técnica, depois a sensibilidade.
Primeiro a ciência, depois a arte.
Primeiro o Norte, depois o Sul.
Ainda que na verdade todos esses dons estejam profundamente misturados e amalgamados na experiência da evolução humana.
E assim Norte e Sul se complementam cada um em sua especificidade.
E com respeito ao momento atual que experimentamos, especialmente após a exaltação do movimento cardinal simbolizada pela Grande Cruz de 2010; que certamente será bastante intensificada no próximo equinócio, podemos imaginar que o grande poder criativo caracterizado por esse impulso tão diferenciado terá todas as condições de fertilizar encantadoramente uma humanidade ora mergulhada nas brumas emocionais e sensitivas de Netuno em Peixes, inaugurando o ano da Lua e tornando o grande encontro místico do Elevado Masculino com o Elevado Feminino um imenso potencial de regeneração e recriação da nossa espécie na direção daquilo com que efetivamente sonhamos e chamamos de Novo Mundo.
É preciso imergir em nossos próprios sonhos e visões individuais e permitir que a especial cardinalidade que nos é intrínseca conduza à plena realização das nossas necessidades tanto físicas, como das nossas almas e dos nossos corações.
Artigo originalmente publicado no site do Sinarj (Sindicato dos Astrólogos do Rio de Janeiro)
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