Em entrevista exclusiva à CARAS Online, os atores Rodrigo Sant’anna e Thalita Carauta falam sobre a carreira e o sucesso no humorístico “Zorra Total”
Parceiros nas aulas de interpretação e nos palcos há 11 anos, Rodrigo Sant’anna (30) e Thalita Carauta (28) estão chamando a atenção do público no humorístico Zorra Total com as personagens Valéria (um travesti) e Janete (uma garota ingênua, amiga de Valéria), cujo quadro se passa dentro de um metrô. Em entrevista exclusiva à CARAS Online, a dupla confessou que acredita que o sucesso de Valéria e Janete se deve ao fato de serem personagens de fácil identificação do público.
“Atribuo o sucesso do quadro à humanidade das personagens. Elas são muito verdadeiras. Eu vim de uma realidade calcada no popular e uma das características das pessoas do lugar de onde eu vim é a espontaneidade. E é isso que tento levar para a minha personagem”, afirma Rodrigo, que foi criado no Morro dos Macacos, Zona Norte do Rio, e morou em Quintino, subúrbio carioca.
Além da grande química entre Rodrigo e Thalita, a atriz também credita o sucesso do quadro à direção de Mauricio Sherman (80), quem, por sinal, os descobriu no teatro e os levou para a televisão. “Ele nos dá muita liberdade criativa. A gente bate o texto, conversa sobre ele e tem a chance de mudá-lo, se acharmos necessário”, diz a atriz, criada no bairro do Méier.
Os dois atores se conheceram enquanto estudavam atuação no Tablado. Depois, eles voltaram a se encontrar como colegas de elenco da peça O Baile dos Ladrões. Em seguida, Rodrigo e Thalita montaram o espetáculo Os Suburbanos, que ficou em cartaz por cinco anos e de onde saíram as personagens Valéria e Janete, bem como Admilson e Clarete, outra parceria de sucesso da dupla no Zorra Total, cujo quadro conta com a participação da atriz Katiuscia Canoro (32), na pele da famosa Lady Kate.
“As personagens que eu faço têm muitas características das pessoas da minha família, que a gente observa sempre. A dificuldade que tivemos no passado com grana, é bacana, porque se tornou a ferramenta pra gente se firmar no nosso trabalho. A Clarete, por exemplo, tem um pouco da minha prima e da minha mãe”, entrega Thalita.
Timidez fora dos palcos
Pode parecer contraditório, mas Rodrigo e Thalita se dizem tímidos quando não estão em frente às câmeras ou em cima dos palcos e, por isso, se sentem um pouco deslocados com o assédio do público nas ruas. “Por mais que eu me caracterize, as pessoas começam a ligar um trabalho no outro e, aí, o reconhecimento acaba acontecendo inevitavelmente. E o público demonstra um carinho muito grande”, explica Rodrigo que leva cerca de 30 minutos para se transformar em Valéria. “Passo por alguns constrangimentos. De vez em quando, eu tô passando normalzinho, vestido como homem, e a galera grita ‘ô bandida’. As pessoas que não entendem fazem uma cara do tipo ‘nossa quem é esse cara?’”, confessa o ator, que está cursando o primeiro ano da faculdade de Psicologia.
Thalita, por sua vez, afirmou que ainda não teve a chance de andar de metrô desde que o quadro passou a ser exibido. “Como sou tímida, fico até com medo do assédio, que cresceu muito. Mas, ao mesmo tempo, é muito bacana. Eu procuro não abrir mão de nada do que eu fazia, porém, nunca mais peguei metrô depois disso. No momento, estou curtindo meu Fusquinha azul”, diz Thalita, que é atriz desde os 11 anos e já atuou na novela Páginas da Vida, além de ter feito participações em A Diarista.
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