Thiago Lacerda: o dia a dia de papai do Gael

O ator Thiago Lacerda, o Bruno de ‘Viver a Vida’, fala do dia a dia de pai e revela que viver a vida para ele é ‘é estar perto de casa, perto da minha família. Adoro dar banho, trocar fralda, dar leite para o Gael’

<i>Luciana Malavasi</i><br><br> Publicado em 29/09/2009, às 15h19 - Atualizado às 17h27

Thiago Lacerda - ANDRÉ DURÃO/A. DURÃO FOTOGRAFIA
O mês em que passou na Jordânia, por conta das gravações de Viver a Vida, foi uma eternidade para Thiago Lacerda. O ator, que na trama de Manoel Carlos, dá vida a Bruno, um fotógrafo aventureiro, voltou da viagem ao Oriente Médio ainda mais ligado ao único filho, Gael, de 2 anos, fruto do casamento com a atriz Vanessa Lóes. Para ele, o mais importante de se 'viver a vida' "é estar perto de casa, perto da minha família. Estou completamente apaixonado pelo meu filho. Adoro dar banho, trocar fralda, dar leite. Faço tudo o que tenho direito. Afinal de contas, um pouco disso que é viver a vida também", revelou ao Portal CARAS. Pai coruja assumido, Thiago Lacerda faz questão de participar de toda a rotina de Gael. O ator disse que tem sido "muito fascinante se descobrir pai, sentir a insegurança da paternidade", e confessou que existem, sim, planos para outros filhos, mas afirma que "quero ter quando for para ser". Diferentemente de seu personagem, o ator declarou que escolheu o trabalho e a família: "Se eu não tivesse feito escolhas há muitos anos, talvez tivesse hoje uma vida parecida com a dele". Bruno é um homem livre. Vive a vida sem amarras, sem preocupações. Roda o mundo atrás de aventuras e novas experiências. Para sustentar suas viagens, vende fotos para revistas especializadas em turismo e esportes. Segundo o próprio ator definiu, Bruno é "muito leve, muito carismático, é dessas pessoas que fascinam pelo espírito de liberdade". Confira abaixo a conversa de Thiago Lacerda com o Portal CARAS: - O que a paternidade mudou em sua vida? - Cada dia é mais surpreendente, mais prazeroso. Estou completamente apaixonado pelo meu filho. Tem sido muito fascinante me descobrir pai, sentir a insegurança da paternidade. Sempre dou a mamadeira dele à noite. Adoro dar banho, trocar fralda, dar leite. O que eu não tenho muito saco é de dar comida. Ele joga meio duro comigo e eu não tenho muita paciência. Mas faço tudo o que tenho direito. Afinal de contas, um pouco disso que é viver a vida também. - Você a Vanessa pensam em ter mais filhos? - É claro que conversamos muito sobre isso, mas queremos ter quando for para ser. - Têm preferência por menino ou menina? - O que a vida reservar, a gente mata no peito e sai jogando. Se tivermos um menino, beleza; se for menina, lindo. - O que é viver a vida para você? - Viver a vida para mim é estar perto de casa, perto da minha família, dos meus amigos. Inevitavelmente, estou muito fora de casa, trabalho muito, viajo sempre e, com isso, tenho aprendido cada vez mais a curtir os momentos nos quais estou perto das pessoas que eu gosto. Acho que essa tem sido a melhor maneira de curtir a minha vida: ficar atento às coisas simples da vida e saber aproveitá-las de verdade. Às vezes, perdemos muito tempo com coisas que não dizem nada para gente. - Pode falar um pouco sobre o seu personagem, o Bruno? - É um personagem novo. Nenhum personagem é igual ao outro a não ser o fato de nós, atores, estarmos sempre colocando questões nossas para eles. Por isso que digo que sou o mesmo ator de tantos personagens. O Bruno é muito leve, muito carismático, muito livre, é dessas pessoas que fascinam pelo espírito de liberdade. O Bruno é um personagem mais amadurecido, que tem essa leveza, esse espírito, essa luz única. - Você se identifica com ele? - Eu gosto muito de gente, gosto muito do espírito do fotógrafo. O que me interessa nesse processo de pesquisa para a novela é encarar o espírito do fotógrafo, essa coisa de estar sempre à espera da fotografia. Tem sempre uma fotografia aparecendo fresca na sua frente. O olhar do fotógrafo, a maneira como ele conversa com as pessoas, como ele leva o dia, é muito curioso. E confesso que tenho me comportado como fotógrafo muitas vezes. Eu estou nos lugares, às vezes olho e falo: 'que fotografia linda, cadê a câmera?'. Se eu não tivesse feito escolhas há muitos anos, talvez eu tivesse hoje uma vida parecida com a dele. Mas escolhi trabalho e família. - Você se inspira em alguém para compor o personagem? - Tenho um grande amigo que é fotógrafo e eu o uso como referência para tentar achar um pouquinho do Bruno. Radicado em Nova York há muitos anos, o Adriano Fagundes é uma figura interessante como fotógrafo. Ele vive a vida sempre com a Roleflex na bolsa, uma Xereta no bolso e uma outra na mão. Tenho tentado trazer um pouco desse espírito fotógrafo desse meu amigo para o meu personagem. O Adriano enxerga fotografia na vida e o Bruno é um pouco desse cara. - O Maneco trabalha com a superação humana. Você já passou por algum momento de superação? - Sempre temos que superar algo. Eu não tenho nenhuma tragédia pessoal que pudesse comover as pessoas nesse momento, mas a superação está refletida no nosso cotidiano. Pode estar na expectativa em relação a alguma coisa; é uma pergunta que o teu filho te faz e você fala: 'ai, meu Deus, como eu resolvo isso?'; é uma conversa com a sua mulher; é uma decisão a respeito de qual trabalho deve aceitar ou não; é a escolha por qual maneira conduzir uma coisa simples. Superação está ligada a escolhas e aos erros que cometemos. A superação está em várias situações, não necessariamente numa tragédia.
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