Se você já teve câncer de pele, deve proteger-se também com remédio

por Patrícia Guedes Rittes* Publicado em 07/12/2010, às 13h31

Se você já teve câncer de pele, deve proteger-se também com remédio -
A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promoveu no dia 27 sua Campanha Nacional de Prevenção do Câncer de Pele. Muitas pessoas puderam receber informações, diagnóstico e tratamento desse câncer que é o mais comum no país. Mas o trabalho de conscientização para a necessidade de se prevenir quanto ao câncer de pele continua. Afinal, o verão, época mais ensolarada e quente do ano, se aproxima. O câncer, como se sabe, é o crescimento anormal e descontrolado das células após um dano rápido e irreversível em seu DNA. Pode formar-se inclusive na pele, em pessoas com predisposição genética. Mas, vale relembrar, qualquer um que não tenha história da doença na família pode iniciar uma nova linhagem. As previsões da SBD são de que haverá no Brasil este ano 115000 novos casos. A causa é a exposição excessiva à radiação ultravioleta do sol sem o uso de protetor. Costuma aparecer a partir do 40 anos. É mais comum em pessoas de pele, cabelos e olhos claros. Forma-se mais em áreas descobertas, como faces, lábios, orelhas, braços, couro cabeludo ou careca, mãos e pernas. Os cânceres de pele mais comuns são: Carcinoma basocelular. É o tipo mais frequente, constituindo 70% dos casos. Em geral surge como uma lesão elevada, meio dura e avermelhada na pele. Cresce e se torna uma ferida que não cicatriza. Não dá metástase, ou seja, não atinge outros órgãos, mas pode destruir tecidos em volta, até cartilagem e osso. Carcinoma espinocelular. É o segundo mais frequente. Surge na forma de uma aspereza que se tranforma em ferida, sangra e não cicatriza. Pode disseminar-se por intermédio dos gânglios e atingir outros órgãos. Pode matar ao atingir órgãos como o pulmão e o fígado. Favorecem sua formação o tabagismo, a exposição a substâncias químicas como arsênico e o enfraquecimento das defesas orgânicas. Melanoma. É o tipo mais perigoso, pois produz metástase rapidamente. Em geral inicia-se por uma pinta escura. Se não for descoberto logo e tratado, pode matar. Duas novidades importantes em relação ao câncer de pele. Estudos recentes constataram que vidros de carros verdes, azuis ou com 6 milímetros ou mais de espessura protegem das radiações ultravioleta do sol. Pesquisa realizada pela dermatologista Ida Duarte, da Santa Casa paulistana, de outro lado, demonstrou que as luzes internas das casas, dos ambientes de trabalho e dos computadores não provocam câncer de pele. Felizmente, é possível evitar a formação deste câncer com o uso de protetor solar. Ao comprar o produto, escolha entre os que contam com proteção da radiação UVA e UVB. Pesquisas apuraram que 70% dos brasileiros não se utilizam da substância. Quanto mais branca a pele, maior deve ser o fator de proteção. O protetor tem de ser passado na pele meia hora antes de se expor ao sol e repassado de duas em duas horas. Também é fundamental tomar sol apenas antes das 10h00 e após as 16h00, quando a radiação ultravioleta é menos intensa. É possível proteger-se do sol ainda usando chapéu e camisa de mangas compridas. Pessoas com histórico da doença na família ou que já a tiveram devem proteger-se também com fotoprotetores orais, remédios indicados pelo dermatologista. À menor suspeita da doença, enfim, consulte o médico. Cânceres diagnosticados e tratados logo no início têm maior possibilidade de cura.
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