A gravidez da mulher dura 38 a 40 semanas, ou seja, o bebê leva esse tempo para se desenvolver e ser capaz de ter uma vida saudável fora do útero da mãe. Considera-se gravidez de risco aquela na qual, ao longo de sua evolução, pode haver perigo para a saúde e a vida da mulher e/ou de seu bebê.
Gravidezes de risco são comuns. As estatísticas revelam que, em todo o mundo, o número de casos varia de 10% a 30%. Nos países mais desenvolvidos e ricos, 10% das gravidezes são de risco, enquanto nos menos desenvolvidos e mais pobres esse número chega a 30%. Isso está relacionado, claro, ao atendimento que o serviço público de saúde proporciona às grávidas.
Gravidezes de risco podem ocorrer em qualquer fase da vida fértil das mulheres, ou seja, entre a primeira e a última menstruação, quando entram na menopausa. São mais comuns, porém, naquelas que têm menos de 18 e mais de 35 anos de idade.
As causas para maior ocorrência antes dos 18 anos são: imaturidade orgânica; falta de condições socioeconômicas e educacionais; alimentação deficiente, o que leva a anemia e falta de cálcio; e demora em diagnosticar a gravidez e iniciar o pré-natal. Devido à iniciação sexual precoce e à mudança de valores sociais, o número de gravidezes nesta faixa etária aumenta em todo o mundo.
As causas de maior incidência de gravidez de risco após os 35 anos são: adiamento da gravidez por opção para o desenvolvimento da carreira profissional; diminuição da fertilidade, isto é, queda na qualidade e no número de óvulos; e maior possibilidade de já ter desenvolvido doenças da tireoide, diabetes, obesidade, hipertensão arterial, anemia, varizes e outras. Aumenta também neste grupo, pelas causas citadas, o número de casos de gravidez de risco.
As causas do problema na mulher com 18 a 35 anos, por sua vez, são praticamente as mesmas doenças. Na verdade, hoje, médicos que começam a acompanhar uma gestante em seu pré-natal têm três medos principais: que ela desenvolva a hipertensão específica da gravidez, conhecida também como toxemia gravídica ou pré-eclâmpsia (pode ocorrer em 10% das grávidas); parto e rotura prematuros da bolsa das águas (podem ocorrer em 30% delas); e diabetes (também pode atingir 10% delas). Por isso, o médico deve ficar mais atento às mais jovens e às com mais de 35 anos; às mais pobres; às de menor escolaridade; às que têm história familiar daquelas doenças; às que já tiveram tais doenças em outras gravidezes; e às que ganham peso excessivo entre uma consulta e outra.
Como grande parte das mulheres faz pré-natal no País, aos poucos o médico descobre os problemas de sua paciente e em geral controla os riscos que ela e seu filho vão correndo. As que não fazem pré-natal, ou não fazem um bom prénatal, com menos de seis consultas, precisam ficar muito atentas aos sintomas de problemas e, à menor indicação, consultar logo os serviços de emergência de um bom hospital. Os sintomas são estes: dor de cabeça e alterações visuais; ganho excessivo de peso; inchaço nas pernas; dores e cólicas abdominais; contrações uterinas; dor ao urinar; sangramento; e corrimento excessivo e perda de líquido aquoso. São sinais que podem indicar o surgimento de doenças que os médicos podem controlar para evitar problemas para ela e seu bebê.
Marido de Isadora Ribeiro morre após sofrer infarto no Rio de Janeiro
Drake tem cartão de crédito recusado durante live: ‘Vergonhoso’
BBB 23: Key Alves diz que nunca leu um livro na vida: "ficava nervosa"
Matheus Yurley tem casa roubada e ameaça: "Não vai passar batido"
Priscilla Alcantara abre álbum de fotos e arranca elogios: ‘Sempre mais legal’
Diretor de 'Travessia' comenta críticas sobre performance de Jade Picon: "normal"