Um relacionamento entre parceiros que se encontram numa fase madura da vida e que já tiveram outras relações deveria ser maduro desde o início, mas nem sempre é assim. Muitas pessoas passam pelas relações sem fazer bom uso delas. Simplesmente seguem adiante, procurando novos parceiros e repetindo os mesmos erros, vivendo as mesmas frustrações. Não aprendem que os relacionamentos são uma maneira de enxergarmos as nossas dificuldades e os pontos que precisamos aprimorar. Não conseguem compreender que sua felicidade e seu bem-estar dependem delas mesmas e não do parceiro. Por estas razões, podem ficar maduras no que diz respeito à idade cronológica, mas não conseguem viver um relacionamento amoroso realmente maduro. A frustração de não serem supridas pelo outro as impede de enxergar o próprio funcionamento e assim, a cada relação, elas repetem o mesmo roteiro cheio de erros.
O que essas pessoas precisariam compreender é que certas situações só vivemos quando estamos nos relacionando amorosa e intimamente com alguém e que esses momentos são ótimas oportunidades para observarmos os nossos pontos cegos, as nossas dificuldades relacionais, enfim, para nos observarmos e mudarmos, quando necessário.
Tem gente que consegue fazer isso. E, para cada novo relacionamento que inicia, leva as aprendizagens, as descobertas e as mudanças internas feitas nas relações anteriores.
Quando duas pessoas que sabem dessa qualidade dos relacionamentos se encontram — e se escolhem para compartilhar o próximo trecho de suas vidas —, elas terão todas as alegrias e dificuldades inerentes a qualquer relação, mas também poderão, juntas, evoluir. Viverão, desse modo, uma experiência rica de encantamento, descoberta e crescimento, uma relação madura, enfim.
Num relacionamento assim, as alegrias e as tristezas, as dificuldades e os prazeres, as carências e os carinhos vão se organizando como num caleidoscópio, onde a cada momento aparecem novos ângulos, novas figuras. E os parceiros sabem que esses movimentos acabarão sempre se harmonizando. Há respeito às próprias necessidades e às do outro. O ciúme é substituído pelo cuidado com a relação, pela valorização da privacidade e da intimidade de cada um. Investe-se em evitar o que pode atrapalhar e em estimular o que dará continuidade à boa convivência do casal. A comunicação serve mais para compartilhar e trocar experiências do que para as queixas. Ao perceber pontos fracos no parceiro, ambos saberão esperar o momento certo para falar, a forma amorosa e respeitosa de mostrar. Aquele que receber uma crítica, por seu lado, a encarará como um auxílio para o seu aprimoramento relacional, com humildade e bom senso, pois sabe que o outro não está competindo para ganhar uma guerra, nem tem intenção de desorganizá-lo.
Há, neste tipo de casal, a consciência de que todos os movimentos são feitos para que vida a dois prossiga de forma prazerosa, íntima e duradoura. Com o tempo, a atração e a paixão iniciais se transformam em encantamento pelas características do outro e pela profundidade da relação. E, assim, esse será um relacionamento que dará certo. Não importa quanto tempo dure.
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