Impossível pensar em Diane von Furstenberg e não associá-la aos seus wrap dresses, modelos de vestido-envelope imortalizados por ela na década de 70 e consagrados até hoje como uma das melhores escolhas para quem deseja criar um visual feminino e sensual na medida certa. Nesta temporada, não foi diferente. A fórmula de sucesso da estilista é reeditada em inúmeros modelitos pra lá de usáveis e para todos os gostos. Começando pelos tubinhos em macramê (trabalho artesanal de entrelaçamento de fibras naturais), que traduzem bem a proposta safári tropical da coleção. Com uma cartela de cores vivas e ao mesmo tempo neutras, as peças conseguem revelar uma atmosfera leve e atual no mix de estampas ou nas opções lisas. Amarelos se misturam a tons terrosos e variações de azul - do turquesa ao royal - compõem suas irreverentes animal prints. Sem dúvida um dos grandes destaques do desfile. Já os florais aparecem nas sobreposições de tecidos como o chiffon, arrematados por cintos tressê. Nada melhor que uma boa cinturinha marcada para confirmar o estilo ultrafeminino da marca. Mesmo tendo o vestido como peça-chave de suas criações, a estilista ainda sugere para o verão alguns modelos cropped para calças também de cintura alta ou para os blazers. Neste caso, a alfaiataria vem para complementar e faz bonito. Outros complementos que fazem toda a diferença são as pulseiras. Coloridíssimas e usadas juntas, elas promovem qualquer pretinho básico.Voltando aos vestidos, as modelagens são fluidas e o trabalho de transpasse pode ser um pouco abaixo da cintura, formando uma espécie de nó. Muitas marcas conhecidas por um único tipo de peça acabam se tornando vítimas do próprio sucesso, cansando as clientes com variações monótonas do mesmo tema. No caso de Diane von Furstenberg e sua capacidade de gerar novidades este problema passa longe. Seus vestidos continuam hit absoluto!