Sucesso no musical 'A Família Adams', Daniel Boaventura lança primeiro DVD de sua carreira com canções de Elvis Presley, Frank Sinatra e grandes ídolos da música mundial. 'Eu não penso em auge, penso como uma parte do caminho', conta
O ano de 2012,certamente ficará marcado na carreira do ator e cantor Daniel Boaventura (42). Estrela do musical que é um dos maiores sucessos de público do ano, A Família Adams, ao lado de Marisa Orth (48); e prestes a dar vida ao trambiqueiro Nenê Stalone no remake de Guerra dos Sexos, na Globo, ele realizou o sonho de registrar em DVD um show ao vivo com 24 de suas canções preferidas, que fazem um resumo de sua trajetória musical. Com a experiência de quem já está há 25 anos na música e quase 15 na dramaturgia, o baiano diz que não pensa em 'auge', mas no caminho que o leva a cada conquista. A chegada à loja de CD duplo e DVD ao vivo esta semana com o selo da Sony Music é uma delas, planejada há cinco anos."Estou encarando com muita seriedade essa aventura musical", contou à CARAS Online.
No set list, ídolos como Elvis Presley e Frank Sinatra, além de Catch My Breath, feita pela compositora Diane Warren especialmente para ele. A intenção é em atrair um público que se identifique com tais canções, sem a preocupação exagerada de aglomerar multidões como em apresentações de ritmos mais populares. "Me preocupei muito com o tipo de repertório, já que não tenho composições próprias. Queria algo genuíno. O que eu quero mostrar é o que eu queria ouvir. Por isso eu peço que quem vá ao meu show, vá porque quer ouvir, acho que por isso que dá certo", diz.
Mesmo acostumado a encarar a plateia no teatro, para Daniel, é no momento do show que se sente mais exposto, quando o público o conhece de verdade. "Em um show desse eu estou muito menos protegido, não é um personagem, sou eu interpretando músicas com minha banda. Na Família Adams estou cercado de um elenco formidável, orquestra, estrutura enorme. No meu show, não. A responsa pesa mais nos ombros", explica.
Um bon vivant trambiqueiro
Longe das novelas desde Passione (2010), ele volta à TV na próxima trama das sete como Nenê Stalone, papel que foi de Hélio Souto na versão original produzida no início dos anos 1980. "Ele é um folgadaço, um tranbiqueiro", conta ao risos, garantindo que não tem nada de semelhante com o personagem. Nenê vive um romance interesseiro com a personagem de Débora Olivieri e é irmão de Roberta e Nieta, papeis de Glória Pires e Drica Moraes, que retorna à TV após um tratamento de leucemia. "Ela está maravilhosa, hilária. Eu já trabalhei com a Drica em Vitor ou Vitória, em 2001, ela é sublime", derrete-se.
Em bom momento na vida profissional, Daniel prefere manter os pés no chão e apenas continuar trabalhando. O musical fica em cartaz em São Paulo até dezembro e segue para o Rio de Janeiro, com temporada até abril. "Eu não penso em auge, penso como uma parte do caminho. Não quero parecer alguém que fez o caminho de Compostela, mas eu gosto do trilhar, nunca estou satisfeito. Eu gosto do momento do show, do momento da peça, do momento de gravar a cena", justifica. "Não vou ser demagogo e dizer que não é um momento gostoso, claro que é. A Família Adams bateu o recorde de O Fantasma da Ópera, teve 96% de ocupação em um teatro para 1.500 lugares, é um sucesso muito legal. Estou em uma novela de um autor e um diretor consagrado (Silvio de Abreu e Jorge Fernando). Mas eu gosto do trabalho, não fico deslumbrado com isso".
Mas será que Daniel não tem algum sonho ainda a conquistar? "Queria fazer uma turnezinha pela Europa, tocar em Portugal, Paris... Quem sabe dar um pulinho em Roma, mas lá não iria cantar em italiano", finaliza ao risos.
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