Uma crise hipertensiva foi o alerta para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (64) reavaliasse seu ritmo de trabalho. Lula estava no Recife para participar, entre outros compromissos, da cerimônia em memória das Vítimas do Holocausto na sinagoga a Kahal Zur Israel, fundada no século XVII. Após jantar no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo pernambucano, ele passou mal e foi internado às pressas no Hospital Português. Do Recife, ele seguiu para o Instituto do Coração (Incor), em SP, onde foi recebido por seu médico particular, Roberto Kalil (50). "É até bom que tenha acontecido porque acendeu a luz amarela. Vou ter que ter mais cuidado", disse o presidente, que o tempo todo foi acompanhado pela primeira-dama, Marisa Letícia (59). "Ele não é hipertenso. Acredito que deve ter sido cansaço, pois a agenda dele é pesada e ele dorme pouco", explicou Kalil. Seguindo recomendações médicas, Lula cancelou a viagem a Davos, na Suíça, onde receberia o prêmio de Estadista Global e descansou alguns dias em seu apartamento em São Bernardo do Campo, em SP. Para alívio geral, o presidente já voltou a Brasília e retomou a agenda de trabalho.