Sinônimo de casal engajado, carismático e feliz, o presidente da França, Nicolas Sarkozy (54), e sua mulher, a cantora e ex-modelo italiana Carla Bruni-Sarkozy (41), viraram fonte de referência também nas artes plásticas. Quem se inspirou pelo par foi o próprio pai do líder francês, Pal Sarkozy (81), artista húngaro radicado na França. Em homenagem ao filho e à nora ilustres, Pal criou dois retratos surrealistas, assinados em parceria com o artista alemão Werner Hornung (61). As telas, que integram a exposição Out of Mind, causaram frisson na galeria de arte Abigail, em Budapeste, a capital da Hungria. A mostra segue para Paris em abril. Na tela dedicada a Carla, a quem Sarkozy pai se refere carinhosamente como "adorável garota", a primeira-dama é retratada sentada sobre um piano e com um violão em punho, reportando-a a um universo ao qual a bela está bastante familiarizada, o da música. "A rosa sobre o piano significa uma série de coisas. Pode ser símbolo da abertura de Nicolas para a política de esquerda, mas também um emblema de amor", explicou o artista surrealista, que começou a pintar antes de se fixar em Paris, em 1948, e já expôs na Espanha, entre outros países.