Diante da Casa Loma, famoso museu em Toronto, Canadá, construído como um castelo neo-romântico em 1914, Natália Anderle (25) afirma estar finalmente vivendo seu conto de fadas. "Demorou, mas encontrei uma pessoa muito especial. Acredito que há uma metade para cada um de nós no mundo. Eu, com certeza, achei a minha", comemorou ela, que esteve na cidade para participar de eventos beneficentes ligados ao Brazilian Carnival Ball. O homem responsável por arrebatar o coração da miss Brasil 2008 é o príncipe saudita Saud Al-Saud (35), com quem namora há quatro meses. Durante visita aos principais pontos turísticos da cidade, como o porto Toronto Harbour, na costa norte do Lago Ontário, e o Royal Ontario Museum, o quinto maior da América do Norte, com mais de seis milhões de ítens, ela confessa que atravessa a fase mais prazerosa de sua vida. Apesar do relacionamento ser recente, Natália assegura que o casal traça planos para o futuro. Além de já ter sido apresentada aos pais dele, em Paris, foi presenteada recentemente com o bracelete Love, da Cartier. "Na Europa, simboliza uma aliança de noivado. Selamos um compromisso, desejamos que seja eterno", explicou a miss, que ainda não marcou a data de casamento. Se no campo amoroso ela se sente realizada, no profissional também tem grandes motivos para celebrar. Acaba de lançar sua própria grife de lingeries: Fallen Angel. "E não parei por aqui, continuo almejando outros projetos. Estou sempre buscando o melhor. Quando criança, brincava com minhas bonecas e imaginava coisas mágicas. Acredito que os sonhos nos motivam", observou.
- Como conheceu seu príncipe?
- Foi em Paris, ano passado, através de amigos em comum. A partir daquele momento, mantivemos contato, mas nada aconteceu. Há alguns meses, voltamos a nos encontrar e foi diferente, nos apaixonamos. O mais curioso é que o interesse surgiu antes de sabermos de nossos títulos. Eu não imaginava que ele fosse um príncipe, nem ele sabia que eu era miss.
- E como reagiu ao descobrir?
- Não me assustei. Acho que um título não influencia em nada, me apaixonei por sua essência. Saud tem bom caráter, é bondoso, educado, dono de uma personalidade forte e muito correto. É bastante difícil achar hoje em dia alguém que você se identifique tanto. Mas não é impossível. E eu encontrei.
- Você disse que custou para achar um grande amor. Sabe apontar o motivo da demora?
- Sei. Sempre fui uma pessoa difícil de me entregar. Em toda a vida, só tive um relacionamento, nunca beijei por beijar. Não me considero exigente. Mas sou muito pé no chão, a educação que tive dos meus pais foi para que eu procurasse um homem especial, que me amasse de verdade e o sentimento fosse recíproco. Por isso, não me importava se demorasse para encontrá-lo, queria era alguém para me sentir completa. A superficialidade não me interessa, sempre busco a intensidade.
- Seus pais já o conheceram?
- Já e o adoraram. Até meu irmão, Lucas, que é mais ciumento, aprovou. Saud é muito atencioso e carinhoso com minha família. Chama meus pais de pai e mãe, em português mesmo. Eles se falam todos os dias por telefone e manda flores a todo instante para minha a mãe. Construíram um vínculo muito forte, é uma relação linda.
- Já visitou a Arábia Saudita?
- Ainda não. Apesar dele ter nascido lá, sua base é Londres. Mas quero ir ao país em breve. Saud também não conhece o Brasil, mas sonha em visitar a minha casa.
- Como surgiu a ideia de lançar uma grife de lingeries?
- Sou apaixonada por lingeries e acho que é um objeto de desejo de toda mulher. Sempre me senti envolvida pelo universo fashion. Na época de modelo, ficava de olho nos bastidores dos desfiles e atenta a todos os estilos e tendências. Encarei a ideia de ser estilista e resolvi apostar neste projeto. Quando vi, já eram mais de 50 modelos, peças sexies e ao mesmo tempo clássicas.
- O que mais gosta em Toronto?
- É um lugar muito acolhedor, onde você encontra tudo, bons restaurantes, centros culturais e comerciais. Fora a arquitetura da cidade, que é um capítulo à parte. Só andar pelas ruas e admirar as construções já torna a viagem mais do que válida. O canadense é como o brasileiro, caloroso. É a segunda vez que venho e sou sempre muito bem recebida.