A morte do arquiteto Oscar Niemeyer foi anunciada nos principais jornais de países como Estados Unidos, Inglaterra e Espanha
Oscar Niemeyer (1907-2012), que morreu na noite de quarta-feira, 5, devido a uma insuficiência respiratória, foi lembrado pelos principais jornais do mundo.
O norte-americano New York Times chamou o brasileiro de “o arquiteto cujo design fluido fundiu o Modernismo com uma nova sensualidade e capturou imaginações de gerações de arquitetos pelo mundo”.
Já o britânico The Guardian afirmou que ele foi o “arquiteto que ajudou a moldar o século 20 e a criar a visão de futuro da humanidade”. Em outra parte de seu texto, o jornal diz que Niemeyer foi um dos pioneiros da arquitetura moderna e teve grande influência com o design de seus prédios e paisagens urbanas a partir dos anos 1930. “Muito do trabalho dele ainda parece futurístico hoje. Acredita-se que ele tenha influenciado diversos arquitetos de gerações subsequentes, como Zaha Hadid, Toyo Ito, Tadao Ando e Christian de Portzamparc.”
O jornal espanhol El País lembrou os prêmios que o arquiteto brasileiro recebeu ao longo da carreira, como o Pritzker e o Príncipe de Asturias das Artes, e falou de como Niemeyer passava os dias de seus últimos anos de vida. “Niemeyer manteve suas atividades até os últimos dias. Em seu maravilhoso estúdio localizado há mais de 50 anos no último andar do edifício Ypiranga, na Avenida Atlântica, banhada pela lendária praia de Copacabana, o arquiteto recebia semanalmente grupos de amigos para debater sobre os mais variados assuntos. De lá, supervisionava e fechava projetos junto com sua fiel equipe de colaboradores.”
Já o jornal argentino Clarín disse que “morreu um dos mais emblemáticos expoentes da arquitetura moderna latino-americana do século XX, um homem que sempre se deixou levar por suas ideias e convicções, um criado que há tempos já havia assegurado um lugar no mítico panteão dos maiores arquitetos da história da humanidade.
O inglês The Independent destacou as obras de Niemeyer não só no Brasil ("A coleção de prédios do governo em Brasília permanece sendo sua realização mais monumental e duradoura", definiu o impresso), mas também no mundo. "Seus edifícios distintos de vidro e concreto branco incluem marcos como o Secretariado da ONU, em Nova York, e a sede do Partido Comunista em Paris".
O site do jornal Público, de Lisboa, informa que morreu “o último grande arquiteto do século 20”. Já o site do Diário de Notícias lembra que Niemeyer era “o mais importante arquiteto brasileiro” e “também um dos nomes mais influentes da arquitetura moderna em nível mundial”. A agência de notícias Lusa também faz reverência e diz que “o arquiteto brasileiro deixou mais de 600 obras em todo o mundo, sendo considerado um ícone da arquitetura moderna”.
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