É tempo do atemporal.
Na era do fast fashion, apostar no clássico em seus mínimos detalhes é o aval criativo que um designer como Raf Simons têm de sobra. Para fechar com chave de ouro, ou melhor, de prata sua última coleção à frente da marca (assume o mesmo posto na Maison Dior), as referências continuam pautadas na simplicidade das formas e na inovação dos materiais. O conceito de moderno passa longe daquele visual sóbrio ou minimalista demais. Por outro lado, os padrões de feminilidade e beleza continuam sendo os idealizados por mulheres no mundo todo. A delicadeza da cartela de cores em tons neutros é inversamente proporcional à intensidade das formas de seus vestidos e casacos. Um recorte daqui, uma maxifenda de lá traduzem a complexidade desse desejo pelo novo, mas sempre com um olhar atento ao passado. Afinal de contas, estamos falando de uma das marcas precursoras da estética minimalista. Dentro desse cenário, as propostas vão do vestido mídi no melhor estilo silhueta cinquentinha, às interessantes opções de tailleurs, nas quais saias metalizadas se unem ao blazer de modelagem precisa. Destacam-se também os casacos retos com acabamento em dupla face para um efeito ton sur ton, usados sobre vestidos confeccionados em finíssimos tricôs. Transparências pontuais dão acabamento aos decotes e se mostram como boas soluções para uma sensualidade discreta. E, na contra-mão dessa discrição toda, os sapatos revelam o elemento surpresa que faltava. Sandálias e scarpins trazem o fetiche modernoso das amarrações e dos detalhes em cores fluo. O designer belga se despede da marca, no entanto a sua contribuição para o guarda-roupa atemporal permanece.
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