O novo preto e branco.
Não é de hoje que os cenários dos desfiles da Chanel surpreendem e encantam. Desta vez, Karl Lagerfeld reabriu um salão fechado havia 100 anos para acolher a atmosfera por ele chamada “new vintage”. Referências de várias décadas se misturam em um clima de romance sem clichês. O designer traz dos anos 1920 a cintura baixa e as modelagens estreitas nos quadris, em alguns modelos de seu tradicionalíssimo tailleur de tweed. Já as décadas de 1960 e 1970 se mostram nos sólidos e intensos tons de rosa, nas formas evasê das saias ou, ainda, na verdadeira festa de brilhos e bordados. Do mix de pedraria aos minuciosos trabalhos de recortes, tudo parece ter o frescor inerente às roupas do dia a dia, mas com toda a sofisticação de uma autêntica peça de alta-costura. E nada melhor do que as calças — suficientemente amplas e esvoaçantes — para representar esse desejo pelo jovem, pelo simples na medida certa e pela feminilidade. Referências à obra da pintora e gravurista francesa Marie Laurencin, que sempre retratou a figura da mulher de uma forma extremamente delicada e sob a cartela de tons pastel (sua principal marca registrada), também se destacam nesse enredo de sonho. Além das propostas descontraídas, com direito a modelito longo usado com maxicolete e casaco na altura dos joelhos usado como vestido, o foco da coleção gira mesmo em torno das composições de cores. Mais especificamente uma: cinza e rosa. Essa harmoniosa dupla aparece ora em forma de patchwork, ora contrastando cintinhos prata com diversas tonalidades. Pelo visto, o clássico preto e branco acaba de ganhar um forte concorrente.
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