Em busca de um lugar para relaxar, Mayara Magri (47) fez uma pausa na rotina e passou cinco dias curtindo as águas mornas do Rio Quente Resorts, em Goiás. Tia coruja, a atriz contou com uma companhia especial: o sobrinho caçula, Arthur (6), filho de sua irmã, Marcia Hermann (38). "O Arthur disse para a professora que eu era sua melhor amiga, somos muito apegados. Escolhi vir para cá porque sei que as crianças gostam e ele adorou a praia e os tobogãs, não queria sair da água! Eu preferi as cascatas, a água quentinha caindo no pescoço e nas costas era tudo que precisava", contou Mayara, que é viúva do diretor Herval Rossano (1935-2007) e só pensa em trabalho desde o fim do breve romance com o empresário alemão Oliver Ilg (47), em março.
Após dez anos longe da Globo, a atriz comemora sua volta à emissora em uma participação especial no Toma Lá Dá Cá, a convite do ator e diretor Miguel Falabella (52). "Foi uma emoção muito grande porque nem conhecia o Projac", revelou ela, dedicada ao seu primeiro roteiro de curta-metragem, que também pretende dirigir.
A atriz, que já participou de mais de 20 produções televisivas, passou por um período de luto e reclusão
depois da morte do marido, com quem viveu por três anos e meio, e desenvolveu o amor pelo trabalho atrás das câmeras. "Fiquei muito deprimida, apenas no ano passado eu consegui voltar a me abrir para a vida. Desde então viajei para Nova York; França, onde fui a Paris e a feira de vinhos em Bordeaux; Portugal e Chile, país em que visitei a Doris Guerrero, ex-mulher do Herval, e os filhos deles", contou a forte Mayara.
Na temporada de sol, a atriz não dispensou o notebook, para saber das notícias e manter contato com amigos, e o protetor solar. "Antes, tostava no sol até ficar vermelha. Comecei a me proteger quando vieram as primeiras manchas. Agora, o bloqueador, o chapéu e os óculos escuros são aliados", explicou ela, demonstrando jovialidade ao acompanhar o sobrinho, incansável, na Praia do Cerrado.
Estrela de sucessos como A Gata Comeu (Globo, 1985), que a projetou para a fama, Dona Beija (Manchete, 1986) e o remake de A Escrava Isaura (Record, 2004), Mayara revela que o amadurecimento trouxe a segurança para aproveitar mais a vida. "Eu era insegura, tinha medo de viajar e algo acontecer enquanto estivesse longe. Além disso, sempre trabalhei muito, não tinha tempo. Com a maturidade, passei a andar com mais propriedade. Trabalhar preenche, assim como viajar ensina coisas, abre a mente e apresenta novos caminhos. A cada nova viagem, a cada personagem, eu tenho essa mesma sensação, é assim que sou feliz", pontuou a morena.