Com seu primeiro longa Amor Por Acaso, Márcio Garcia fala sobre a transição para se tornar diretor de cinema e porque teve essa vontade de passar para o outro lado
O ator e diretor
Márcio Garcia acreditar ser importante ele já ter feito muitos trabalhos atuando e saber como um diretor se comporta na hora de comandar o filme
Amor Por Acaso, que tem
Juliana Paes e
Dean Cain no elenco. Ele usou todo o seu lado artístico para saber como agir com cada ator que esteve no seu elenco.
"Às vezes para conseguir o que quer é preciso compreender aquele ator. Tem ator que é sensível, não gosta de ser chamado atenção na frente dos outros. Tem que saber chamar falar baixo. Tem atores que é só você dar uma deixa para ele dar o que você quer. É importante ter vivido do outro lado. O diretor que atuou teve experiência com outros diretores, então tem referências, sabe o que é trabalhar com diretor arrogante, simpático, impaciente... com o paciente, com o talentoso. Quem conta a história não é o diretor, é o ator. Eles têm que estar motivados para fazer o que você quer. A falta de motivação é transmitida para a tela e o filme fica antipático", conta.
A ideia de Márcio para ser diretor surgiu normalmente ao longo da carreira de ator. O rapaz começou fazendo curtas e agora fez o seu primeiro longa.
"Todo ator tem um pouco dessa vontade de se sentir mais útil, o diretor tem possibilidade de entrar na história dos personagens, imaginar o figurino, locações, qual tipo de fotografia que se pretende, a palheta de cores do filme... Sempre fui muito sensível pra isso, sempre que assistia filmes não enxergava somente a história. Chegou a ser problema numa época, não conseguia ver um filme. Mas (a transição) foi espontânea, natural", revelou.