Com Salém, Stella Miranda e Aloísio, ela diz que se sente maravilhosa na volta de Subversões
Dois meses após o fim do tratamento de quimioterapia para combater um câncer no ovário, descoberto em março do ano passado, Márcia Cabrita (47) afirmou ter dado a volta por cima durante estreia da peça Subversões 21, no Shopping da Gávea, Rio. Ela só não se considera curada porque, como qualquer paciente, precisa esperar cinco nos para afirmar que a doença está completamente debelada. "O pessimismo ficou para trás. Mas quando passei pelo processo, sofri muito, chorei, fiquei de cama... Não estava linda e maravilhosa como agora. Hoje, estou ótima, quase 100%", celebrou ela entre os colegas de cena, Aloísio de Abreu (49) e Luiz Salém (43). Foi ao lado dos dois atores que Márcia apresentou a primeira versão do espetáculo há mais de vinte anos. Emocionada, ela relembrou como surgiu o convite. "Ainda estava doente quando Aloísio me ligou perguntando se não queria fazer Subversões de novo. Acho que ele queria me dar uma alegria. E me deu. Antes de qualquer coisa, essa volta teve um significado afetivo", contou Márcia, que confessou certo nervosismo antes de subir aos palcos.
O sentimento, no entanto, passou despercebido pelo público, que se divertiu com as paródias feitas pelos atores de hits internacionais como Nós Somos Bons, versão de We Are The World, de Quincy Jones (77), e Me Paguem, de My Way, de Frank Sinatra (1915- 1998). "Ver Márcia cheia de saúde em cena só faz crescer o espetáculo. É alegria em dose dupla", festejou Salém. Com Aloísio e a diretora Stella Miranda (60), ele reservou uma surpresa para o fim do musical. A atriz, que fez aniversário em 20 de janeiro, ganhou um bolo. Antes de soprar as velinhas e fazer seu pedido, ensinou como lidar com a doença. "A dor existe, claro. Mas temos sempre que acreditar na cura", aconselhou Márcia.