Maitê Proença: Edição e humor no terceiro livro

A atriz Maitê Proença (55) reuniu famosos na noite de autógrafos do seu terceiro livro, É Duro Ser Cabra na Etiópia, no Rio. O trabalho, com 180 crônicas bem-humoradas dela, de internautas desconhecidos e de alguns famosos, como Carlos Heitor Cony (87), mostra um lado inédito da estrela, o de editora. “No começo, eu percebi que as pessoas não entendiam muito bem qual era a proposta do livro. Chegava muito texto de brincadeira”, lembrou Maitê, que é autora de Uma Vida Inventada – Memórias Trocadas e Outras Histórias (2008) e Entre Ossos e a Escrita (2004). “Escrever é uma experiência muito interessante. No palco, o ator está sempre apoiado em um autor, em um personagem que não foi criado por ele. Pensar em um texto é bem diferente. Acho uma delícia. Às vezes, não sei como vou terminar”, disse a atriz.

Na atual publicação, Maitê contou com a ajuda da filha, a estudante de Direito Maria (22). A herdeira auxiliou no processo de seleção do conteúdo publicado. “Ajudei um pouco com a montagem. Foram mais de mil textos. Foi difícil, mas bem interativo. Nós moramos juntas, e ela sempre pede a minha opinião, assim como eu peço a dela”, relatou Maria, ao lado do pai, o empresário Paulo Marinho (57), e do irmão paterno, André Marinho (18). “Nós duas conversamos muito, todos os dias, e damos boas risadas também. Nossa vida juntas é fácil e muitíssimo agradável. Nunca fui paranóica de ficar imaginando desgraças. Minha filha também me facilita a vida porque é discreta, ponderada e cautelosa por natureza. Nos damos muito bem”, afirmou a atriz.

Além da família, Maitê também recebeu o carinho de colegas de profissão como Cissa Guimarães (56). “Fico feliz do trabalho dela ter ido também para uma outra vertente, a literatura. Além disso, ela é linda, adoro o que escreve e acho que a cada dia vem crescendo”, elogiou a intérprete da designer Maitê, na novela Salve Jorge, que chega ao fim nesta  sexta-feira, 17. Companheiro de elenco de Cissa na trama, Oscar Magrini (51) começa a rodar em junho o longa Casados para Sempre e, em setembro, o filme Dona Beja — a obra na TV foi protagonizada por Maitê, em 1986. “Trabalhei com ela em 1998 na novela Torre de Babel. É uma pessoa muito bacana. Comentou bastante sobre este livro, criativo, e fiz questão de vir para dar um beijo nela, uma querida”, disse Magrini.