Luiza Brunet leva luxo à natureza

Brilho do ouro realça beleza da modelo em sítios arqueológicos

Redação Publicado em 06/04/2010, às 13h19 - Atualizado em 08/04/2010, às 10h38

No Parque Nacional Serra da Capivara, no interior do Piauí, a Golden Girl 2010 mostra a atitude que a faz uma vencedora na profissão há 30 anos em frente da Pedra Furada. - MARGARETH ABUSSAMRA / ABUSSAMRA PHOTOS
Sinônimo de beleza e simpatia, a modelo e empresária Luiza Brunet (47) está em festa. Com energia contagiante e em ótima forma, ela celebra 30 anos de uma carreira de sucessos. Para coroar este momento em grande estilo, Luiza foi eleita pela mineradora AngloGold Ashanti sua Golden Girl 2010, musa da 5a edição do AUDITIONS, concurso de design de joias de ouro promovido pela empresa sul-africana, cujo tema deste ano é Sincronicidade: Valores Humanos Através dos Tempos. E é justamente no exuberante cenário natural do Parque Nacional Serra da Capivara, no Piauí, onde foram encontrados os mais antigos vestígios de civilização das Américas, que a morena, encantada com os sítios arqueológicos e as pinturas rupestres, faz um mergulho em sua história e reflete sobre o destino da humanidade. "Este lugar é emocionante. Parece que voltei ao tempo em que vivia cercada pela natureza e nem imaginava ser modelo", disse ela, relembrando os anos em que morou na pequena Itaporã, Mato Grosso do Sul, onde nasceu. Em meio ao verde da caatinga brasileira e adornada por suntuosas peças de ouro de concursos anteriores da mineradora, Luiza revelou que continua solteira desde o fim do casamento de 24 anos com Armando Fernandez (59), há dois anos, com quem teve Yasmin (21), que segue os passos da mãe nas passarelas e mora em Nova York Ricardo, que me convidou para fazer um book. Nunca pensei que pudesse sobreviver da beleza. - Quais foram suas transformações durante esses anos? - Não tive transformações nesses 30 anos. Sempre procurei preservar a minha essência, que é a simplicidade e a humildade. Preservar nossas origens é fundamental para não ser corrompida por esse meio. Essa profissão proporciona o estrelismo, mas tenho os pés no chão e me considero uma pessoa privilegiada por ter conquistado tantas coisas. - Como está seu coração? - Estou solteira. Fiquei muito tempo casada e quando a gente se separa primeiro leva um choque, depois curte aquela fase de ser independente e, quando começa a se acostumar, surge a dúvida: 'o que vou fazer agora? Como recomeçar?' Estou nesse momento de reflexão, pensando o que fazer da minha vida sentimental. - Pensa em recomeçá-la? - Todo mundo tem de recomeçar, mas é claro que tenho medos. Medo de fazer a escolha errada, medo de sofrer, acho que toda mulher passa por esse processo. Não faz parte da minha personalidade arrumar um companheiro só para falar que a fila andou. Graças a Deus, estou trabalhando bastante, então, enquanto estiver me ocupando, está ótimo. - Além do trabalho, o que mais ocupa seu tempo? - Adoro viajar com o Antônio, cozinhar para os amigos, cuidar da casa e ir ao teatro e ao cinema. Tenho caixas com roupas das décadas de 1980 e 90, revistas, fotos, cartas. Às vezes, fico revendo tudo isso, revisitando o passado. Vou me ocupando dessas coisas que parecem futilidade, mas não são, são uma parte da minha história. - Como você administra a relação com seus filhos? - Antônio é um companheiro, adora natureza e quer fazer biologia. Quanto a Yasmin, não poderia ter filha mais perfeita. Ela mora em NY, mas nos vemos sempre. Qualquer dúvida que ela tenha, liga para pedir minha opinião. Isso é importante. Por mais independente que você seja, precisa com o amado, o também modelo Evandro Soldati (22), e Antônio (10). Enquanto desbravava a flora e as imponentes formações geológicas do local, a beldade mostrou seu lado sonhador e independente e esbanjou toda sua sensualidade. - Como é fotografar aqui? - Nunca imaginei que existisse um lugar como este no Brasil. É incrível ver inscrições feitas há mais de 12000 anos e ficar imaginando o que aqueles povos pensavam. As pessoas daqui também são especiais, vivem em outro time, diferente da nossa vida acelerada. É um privilégio conhecer essa espécie de santuário da natureza. - E sua relação com as joias? - Joia é um legado que a gente deixa para os filhos. A Yasmin usa coisas que eu usava quando tinha 18 anos. A joia tem um valor sentimental, tenho muito cuidado com as minhas. Perder uma peça é perder um pedaço da sua história. - Nesses 30 anos, qual foi a melhor fase de sua carreira? - Foi quando dei o start, porque eu nunca pensei em ser modelo. Mudei com minha família para o Rio com 8 anos de idade e desde pequena já trabalhava, meu sonho era ser cabeleireira. Comecei como modelo por acaso, quando fui apresentada ao fotógrafo Nilton Ricardo, que me convidou para fazer um book. Nunca pensei que pudesse sobreviver da beleza. - Quais foram suas transformações durante esses anos? - Não tive transformações nesses 30 anos. Sempre procurei preservar a minha essência, que é a simplicidade e a humildade. Preservar nossas origens é fundamental para não ser corrompida por esse meio. Essa profissão proporciona o estrelismo, mas tenho os pés no chão e me considero uma pessoa privilegiada por ter conquistado tantas coisas. - Como está seu coração? - Estou solteira. Fiquei muito tempo casada e quando a gente se separa primeiro leva um choque, depois curte aquela fase de ser independente e, quando começa a se acostumar, surge a dúvida: 'o que vou fazer agora? Como recomeçar?' Estou nesse momento de reflexão, pensando o que fazer da minha vida sentimental. - Pensa em recomeçá-la? - Todo mundo tem de recomeçar, mas é claro que tenho medos. Medo de fazer a escolha errada, medo de sofrer, acho que toda mulher passa por esse processo. Não faz parte da minha personalidade arrumar um companheiro só para falar que a fila andou. Graças a Deus, estou trabalhando bastante, então, enquanto estiver me ocupando, está ótimo. - Além do trabalho, o que mais ocupa seu tempo? - Adoro viajar com o Antônio, cozinhar para os amigos, cuidar da casa e ir ao teatro e ao cinema. Tenho caixas com roupas das décadas de 1980 e 90, revistas, fotos, cartas. Às vezes, fico revendo tudo isso, revisitando o passado. Vou me ocupando dessas coisas que parecem futilidade, mas não são, são uma parte da minha história. - Como você administra a relação com seus filhos? - Antônio é um companheiro, adora natureza e quer fazer biologia. Quanto a Yasmin, não poderia ter filha mais perfeita. Ela mora em NY, mas nos vemos sempre. Qualquer dúvida que ela tenha, liga para pedir minha opinião. Isso é importante. Por mais independente que você seja, precisa manter os vínculos com seus pais. - O que você faz para manter sempre a ótima forma? - Não sou viciada em academia, mas sempre fiz exercícios físicos e há dois anos pratico pilates. Não sou neurótica e acho que a gente tem de aceitar a idade. É horrível envelhecer com medo da velhice, esse é um processo que não pode ser revertido. Minha preocupação é ter saúde para ver meus filhos crescerem e cuidar dos meus netos, já falei que quero ser avó (risos). - O tema do concurso propõe uma reflexão sobre o destino da humanidade. Como avalia o momento que o mundo enfrenta? - Enchentes, furacões, terremotos e tantas tragédias estão criando um sentimento de ajuda humanitária maior. Isso é fundamental, porque o dia a dia nos torna mais egoístas e consumistas. Qualquer mãe quer ver seu filho vivendo em uma sociedade melhor. Ensino que é preciso ter os pés no chão e acho que esse é um pensamento que vem ganhando espaço entre as pessoas. - Você se sente realizada? - Sem dúvida! Tenho dois filhos maravilhosos, sou uma mulher respeitada, com uma carreira sólida e tudo o que fiz valeu a pena. Acho que fui sorteada.
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