Em uma viagem romântica, casal diz que se reconquista todo dia e festeja trabalho dela em novela
Para o casal Larissa Maciel (32) e André Surkamp (31) uma tirada bem-humorada é sempre o melhor remédio para dar fim a uma discussão. Por isso, quando a atriz não acorda nos seus melhores dias, o administrador sabe exatamente o que fazer. Solta uma piada e logo consegue ver novamente o sorriso no rosto da amada. "Desse jeito, André me quebra mesmo. Já quando a situação está mais crítica, ele vem com uma barra de chocolate. É outra arma infalível para me deixar feliz novamente (risos)", divertiu-se ela, que, ao lado do marido, viveu dias de muito romantismo em uma viagem a Monte Carlo, situado no Principado de Mônaco, na Europa.
O local, conhecido por seu glamour, praias e grandes cassinos, foi descrito por eles como um cenário digno de contos de fadas. Tanto Larissa quanto André não conheciam o lugar. "Brincamos que estávamos em um reino encantado. O planejamento lá é tão perfeito, que parece fictício. As pessoas Pela primeira vez em Monte Carlo, eles namoram no anfiteatro, passeiam de mãos dadas pela Place du Palais e admiram as pequenas ruas. são todas bonitas, bem vestidas, os jardins, devidamente cuidados e a comida, maravilhosa. Conhecer Mônaco acompanhada do meu amor foi delicioso", derreteu-se a atriz.
No ar na novela global das 8, Passione, cuja estreia aconteceu na segunda-feira, 17, ela confessou estar realizada com a nova personagem, Felícia, uma jovem tímida e complexada. Muito diferente de seu último papel na teledramaturgia: a cantora Maysa (1936-1977), na minissérie Maysa - Quando Fala o Coração, de Manoel Carlos (77), em 2009. "Fico feliz de fazer um trabalho distinto. É justamente isso que proporciona a renovação do ator. Vou poder mostrar ao público outra vertente da minha atuação", disse.
- Você e André namoraram por nove anos antes de casar, em setembro de 2009. Como tem sido a convivência diária?
- Melhor, impossível. André sempre fala que, se soubesse que seria tão boa a vida a dois, tínhamos casado antes (risos). Está sendo muito gostoso poder acordar e dormir todos os dias juntos. E como já nos conhecíamos bem, não nos deparamos com nenhuma surpresa desagradável. André é realmente tudo o que eu idealizava em um homem, inteligente, aprecia arte, tem as mesmas referências que eu de música, literatura, família e carreira. Está do meu lado e torce a cada conquista minha.
- André nunca sentiu ciúmes da sua profissão?
- Não. Inclusive, quando vim para o Rio, em 2008, gravar Maysa, ele ficou no Sul e nos vimos muito pouco. Mas André sempre me deu uma força tão grande, que, apesar de distantes geograficamente, o sentia perto de mim em todos os momentos. Ele sempre teve serenidade para lidar com minhas escolhas e isso certamente influenciou meu desempenho no papel. Com o lado emocional estável, posso me dedicar 100% à profissão. Se fosse outro homem, poderia ficar inseguro, ter crise de ciúmes, reclamar de eu estar em outra cidade... O André não age assim nunca, me passa segurança.
- E, além do bom humor, há algum outro segredo para a relação bem-sucedida de vocês?
- Fórmula mágica não existe. O primordial é acreditar na relação, investir nesse amor. Não somos de grandes rompantes, como encher a casa de velas e flores. Mas cuidamos e prestamos atenção em nós dois. Esse carinho gera romantismo. Com pequenas atitudes reconquistamos um ao outro todos os dias.
- Vocês querem ter filhos?
- Claro, mas não agora. É um projeto que queremos concretizar mais para frente. Por enquanto, estamos curtindo a vida de recém- casados e temos dois gatos que ocupam esse espaço (risos) . Nossa família sou eu, André, Mia e Manu, dois vira-latas que adotamos em uma ONG de animais de rua. Fomos vê-los e logo nos apaixonamos. Sou a maior entusiasta que as pessoas adotem esses animaizinhos abandonados.
- O que você tem em comum com sua personagem Felícia?
- Sempre, em todo personagem que faço, procuro identificar o que há de parecido e diferente de mim. A Felícia tem a mesma doçura que eu, um carinho com as pessoas, o jeito de tratar os outros, tudo muito semelhante a mim. Mas não sou tímida, apenas reservada, não muito espalhafatosa (risos) . Na escola, falava em nome da turma e, quando criança, cantava e recitava versinhos para a família.