Joe Jackson fala sobre a morte do filho

Joe Jackson está no Brasil para lançar o livro 'O que Realmente Aconteceu com Michael Jackson', da autoria de Leonard Rowe. Juntos eles explicam a 'teoria da conspiração' que teria levado Michael à morte

Redação Publicado em 25/11/2010, às 13h55 - Atualizado às 15h41

Joe Jackson - Cassiano de Souza
Joe Jackson, o pai do pop star Michael Jackson que chegou ao Brasil nessa quarta-feira, 24, resolveu conversar com a imprensa para explicar pormenores de sua visita ao país. Joe chega para o lançamento do livro O que Realmente Aconteceu A Michael Jackson, de autoria de Leonard Rowe, grande amigo da família há mais de 30 anos. Tanto Joe quanto Leonard têm 'provas' de que o astro teria morrido após uma conspiração da indústria do entretenimento. "Eu vim ao Brasil para esclarecer o que aconteceu com o meu filho. Ele era muito bom e não falo isso apenas porque era meu filho. Ele está no 'Livro dos Recordes'", afirmou Joe. O pai acredita que o cantor era "um alvo fácil", pois "confiava em todo mundo" e poderia ser facilmente manipulado. Segundo Leonard, existem diversas evidências que dariam credibilidade a sua 'teoria da conspiração'. Uma delas afirma que o testamento do astro era falso, isso se explicaria pelo fato de não haver cópias extras do documento e Michael, conforme afirmou Joe e Leonard, "era uma pessoa muito organizada e arquivava cópias de todos os seus documentos". O nome de seus filhos também estavam grafados erroneamente no testamento e Michael nunca permitiria um erro tão grotesco. E a assinatura foi comprovada ser falsa. O livro contém cópias de todos esse documentos. Outra suspeita recai sobre a empresa AEG com quem Michael havia assinado contratos para os próximos shows. De acordo com Leonard, a companhia estava explorando o cantor ao máximo, porque sabia que financeiramente ele estava em apuros. Além de exigir que ele fizesse um número absurdo de espetáculos, Leonard afirma que era o único funcionário contratado por Michael. O restante era bem 'retribuído' para servir aos interesses da AEG, inclusive seu advogado, que o teria convencido a assinar o contrato. A negligência médica também fora uma das causas, já que o médico também seria parceiro da empresa. "Essa não foi a primeira vez que conspiraram contra alguém importante em nosso país. Isso já havia acontecido com Martin Luther King", afirmou Leonard, querendo fazer uma comparação entre o assassinato do ativista social e da morte do rei do pop. Joe afirmou que não está preocupado com o retorno financeiro que terá das vendas do livro, mas sim com "fazer justiça".
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