O multifacetado Jô Soares (72) foi ao Teatro Eva Herz, na Livraria Cultura, no Conjunto Nacional, em SP, prestigiar duas mulheres importantes em sua vida, a amiga, a atriz e diretora Bete Coelho (47), e a ex Flávia Soares (44), que estreavam O Terceiro Sinal, monólogo da primeira com direção de arte da segunda em temporada-teaser de três sessões.
A atuação, como sempre, impecável da mineira arrebatou o apresentador, que a dirigiu em Frankensteins, em 2002, e foi dirigido por ela em Remix em Pessoa, em 2007. "Bete é uma atriz extraordinária", declara ele, encantado também com o visual da montagem, by Flávia, sua mulher entre 1987 e 1998. "É uma honra e uma felicidade participar da produção; só aumenta meu carinho pela trupe", diz Flávia, citando a companhia BR 116, sendo o B, de Bete, e o R, de Ricardo Bittencourt (42), diretor da peça do jornalista e escritor Otávio Frias Filho (53).
O texto se baseia em uma das sete reportagens de Queda Livre, livro de Otávio. Por uma hora, a plateia entra no universo das coxias e dos processos criativos dos atores. "É uma declaração de amor ao teatro", fala Bete, que, para sorte da plateia, logo volta à cena.