Italiana Elisabetta Canalis atrai atenções no red carpet, ao lado das morenas Maria Grazia Cucinotta e Eva Mendes
A grande sensação do red carpet da 66a edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza foi sem dúvida o casal formado pelo até agora solteiro convicto George Clooney (48), que integra o elenco de The Man Who Stare at the Goats, e a beldade italiana Elisabetta Canalis (30), celebridade em seu país, onde apresenta o programa Total Request Live, da MTV. La Canalis, ou Eli, como a morena é conhecida, foi apresentada ao galã americano em 2006. Há cerca de um mês eles se reencontraram em Roma e desde então estão juntos. De mãos dadas com o amado, Eli atravessou a passarela do grande festival veneziano, o mais antigo do mundo, em um vaporoso tomara-que-caia de seda verde Roberto Cavalli (68). Outra italiana que arrancou suspiros foi Maria Grazia Cucinotta (41), exibindo uma sensualidade mais explícita a bordo de um longo azul do mesmo estilista. Madrinha da competição, a atriz de O Carteiro e o Poeta, de 1994, esteve radiante. "Idade é uma questão mental. Parece-me que somente agora me tornei uma mulher no sentido pleno", decretou. De Dolce & Gabbana "selvagem", Eva Mendes (35) não decepcionou os fãs.
Entre os laureados, o ator e hoje autor e produtor Sylvester Stallone (63) por, segundo a direção do festival, ter criado uma galeria de retratos vivos que estão entre os mais lúcidos ícones do cinema contemporâneo americano. Sucesso por anos como Rocky Balboa e John Rambo, ele exultava. "Começo a fazer o que queria de ter feito há 20 anos, escrever e dirigir", disse Sly.
Prêmio máximo de Veneza, o Leão de Ouro de Melhor Filme foi para o israelense Samuel Maoz, ex-combatente estreante na direção, por Líbano. "Quis fazer o público experimentar a sensação de pânico de uma situação de guerra", contou. O Leão de Prata foi para outra diretora estreante, a iraniana Shirin Neshat (52), de Mulheres sem Homens. Já o Prêmio Especial do Júri ficou com o alemão de origem turca Fatih Akin (36), diretor de Soul Kitchen. "As comédias são mais difíceis de fazer do que os dramas", explicou. O prêmio de Atriz Revelação ficou com a italiana Jasmine Trinca (28) enquanto a Coppa Volpi de Melhor Atriz foi para a russa Kseniya Rappoport (35), de La Doppia Ora. "Sinto-me como um para-raios que recebeu um relâmpago", declarou Kseniya. Linda em longo by Tom Ford (47), Julianne Moore (48) cruzou o red carpet escoltada pelo estilista, estreante na direção com A Single Man, que deu a Colin Firth (49) a Coppa Volpi de Melhor Ator. "Este país me deu uma mulher belíssima e dois filhos maravilhosos", disse Firth, marido da produtora italiana Lívia Guigguili, com quem tem Luca (8) e Mateo (6). Só sorrisos, o presidente venezuelano, Hugo Chávez (55), circulava com Oliver Stone (63), autor de documentário sobre ele. "O que se passa na América Latina é um renascimento", afirmou Chávez, entusiasmado fã no 1 da obra sobre ele próprio.