Pode soar estranho, mas as noites em claro têm sido aguardadas com ansiedade pelo músico e político
Frank Aguiar (40).
"Quase não dormirmos mais, já me acostumei. Nossa filha é como um reloginho que desperta de três em três horas. Cada vez que ela chora eu corro para o berço, mas se ela está com fome, só quer saber da mãe", conta ele, entre risos. Com quase dois meses,
Valentina, primeira herdeira do cantor e sua mulher,
Aline Aguiar (27), tornou-se a nova princesinha do lar.
"Agora é ela quem dita nossos horários. Todos estão muito felizes, mas o Frank é o mais babão!", diz a empresária.
Conciliando a carreira artística e os cargos de vice-prefeito de São Bernardo do Campo e secretário de Cultura da cidade, no ABC paulista, o ídolo nascido em Itainópolis, no Piauí, segue com agenda profissional atribulada, mas confessa ter se tornado mais caseiro.
"Estou lançando o CD Forrozando nas Antigas, me preparando para os shows e também ando envolvido com a produção de dois programas de TV. Mas não vejo a hora de voltar para casa e ficar olhando para a nossa filha", entrega ele, que no início da carreira era conhecido como O Cãozinho dos Teclados.
"Filhos são uma dádiva, um pedacinho da nossa carne fora do nosso corpo, o maior presente que o Homem do Céu pode nos dar. Felizmente já tive essa experiência antes, mas sinto como se fosse a primeira vez", comenta ele, pai também de
Luma (15),
Ítalo (11) e
Breno (6), frutos de relacionamentos anteriores.
- Como o Frank está se saindo como pai?
Aline - Ele sempre foi um pai exemplar para os outros filhos e com a Valentina não é diferente. Depois de dez horas de trabalho de parto, decidimos pela cesariana e lembro dele dizendo 'tá nascendo, tá nascendo!' e começando a chorar. Foi emocionante.
- Vocês se casaram em maio de 2008, quase dez anos após o início de uma história de amor. O que mudou no relacionamento com a chegada da Valentina?
Frank - Ela nos aproximou muito. Quando chega um anjinho desse, você repensa a vida. Queremos que seja feliz porque já nos deu a maior das alegrias.
Aline - Sonho como será o primeiro aninho dela, a festa de 15 anos, momentos que você espera ter os pais juntos. Quando se tem filhos você passa a ver o relacionamento de uma forma mais sólida, não pensa em bobagens.
Frank - A Aline é uma mãe dedicada... e também meio ciumenta!
(risos) Até andei meio limitado para pegar a neném no colo, Aline queria ficar com ela o tempo todo...
(risos) Cuidamos dela juntos, damos banho, trocamos fralda... Adoro por a Valentina no meu peito e fazê-la dormir escutando as batidas do meu coração.
- E como os outros filhos receberam a irmã caçula?
Aline - Pensamos que teriam ciúme, mas eles disputam entre si para ficar mais tempo com ela. Querem pegar no colo, brincar...
Frank - O Breno era a nossa preocupação, mas ele adorou. Quando está na casa da mãe dele, liga várias vezes para saber como a irmã está e, ao chegar em casa, corre para o quarto e lhe dá beijos.
- Você já fez uma música para sua filha?
- Frank - Ainda não, mas vou fazer! Canto
Como é Grande o Meu Amor Por Você, do
Roberto Carlos, para ela, meus filhos, minha mulher, minha mãe, todos os meus amores.
- Valentina também já iniciou a carreira artística...
Frank - Quando ela nasceu gravamos o áudio do seu primeiro choro, que será usado na cena do meu nascimento no filme
Sonhos de um Sonhador. A previsão de lançamento nos cinemas é setembro, mês do meu aniversário. Ver o longa-metragem estrear é o presente que eu desejo ganhar. Ele conta minha trajetória artística, nada de política. Mostra a história de um artista que saiu da roça e foi para a cidade grande em busca de realizações. É a história de um homem que acreditou no sonho e o realizou.