Experiências de Eva Wilma e Suzana Pires como homenageadas em prêmio

Criado na cidade de Giffoni Valle Piana, no sul da Itália, o Giffoni Film Festival — maior festival de cinema para jovens do mundo —, teve sua primeira edição brasileira, intitulada Giffoni São Paulo Film Festival, no Memorial da América Latina, em SP. Dona de sólida carreira de quase 60 anos na cinematografia e teledramaturgia nacionais, Eva Wilma (79) foi um dos destaques do evento. A atriz dividiu as suas experiências artísticas durante descontraído bate-papo com o público. “Comecei adolescente, como bailarina e, desde então, nunca mais abandonei os palcos e a arte de atuar”, atestou Eva.

Durante os cinco dias do festival houve exibição de 16 filmes e os melhores foram eleitos pelo júri formado por jovens de 12 a 17 anos, em cerimônia de encerramento comandada por Suzana Pires (36), que também relatou sua trajetória na área. “Minha carreira começou no teatro, aos 15 anos, e isso foi muito interessante, pois quando cheguei à TV, tinha experiência, história e conduta profissional”, explicou a bela, que se dedica ainda ao ofício de escrever e também foi homenageada pela organização. “Escrevo desde sempre, desde a minha alfabetização”, disse ela, uma das colaboradoras do autor Walther Negrão (71) em Flor do Caribe, a próxima novela global das 6.

Os vencedores da ma ratona cinematográfica foram o longa holandês Garotos Espertos Não Choram e o filme norueguês Inferno na Ilha. O ator Bruno Mazzeo (35) conferiu o evento e elogiou a iniciativa. “Os jovens serão o público de amanhã. Nosso País é carente de cultura, mas pode ficar mais forte se tivermos jovens interessados no assunto”, falou ele, com o ator italiano Giancarlo Giannini (70). “Esse festival é uma experiência de amor”, resumiu, emocionado, Giancarlo.